terça-feira, 13 de novembro de 2012

Com ou sem Merkel, isto não passa da mesma

Hoje, de manhã acordei com um solzinho bem amigo de todos nós. Se dele estava à espera, porque ontem tinha visto o sinal do tempo nas informações que temos a esmo, uma outra coisa gostaria de ter visto, a essa hora: um país melhor. Afinal, ontem por aqui passara a nova "rainha" da Europa, a da Alemanha, que a da Inglaterra pouco faz por nós, nem bem, nem mal, uma paz d'alma essa Senhora! Mas aquela, a outra, a Merkel, essa tem que se lhe diga: consta para aí - e nem quero acreditar que isso seja verdade - que manda no Durão Barroso, no Draghi, no Passos e não sei se me fica alguém de fora. Talvez, mas não me levem a mal essa possível falha. Por isso, por ter visto que andou uma curta meia dúzia de horas na nossa capital e foi a sítio onde nunca entrei ( um apenas: o Forte de S. Julião da Barra, que aos outros já fui várias vezes), estava convencido que nos oferecera qualquer coisa de bom. Os ricos devem ter essa função: ajudar - não controlar - os pobres. Nada disso aconteceu. Veio de mãos vazias e foi-se embora com pouca saudade nossa, creio eu. Por isso, se estivesse a chover, talvez fosse melhor: ao menos enchiam-se as barragens que ainda precisam de muita água para cumprirem a sua missão. Com o sol, o dia tem sido bom. Mas, sem uma ofertazita da Senhora Merkel,isto não vai lá. Ou tarda a ir... "Isto é que vai uma crise, Senhor Triste, diga à gente, diga à gente, como vai este país? Mal, Senhor Contente...". Lembram-se de uma latomia deste género? Oh, se lembro, eu que já tenho uns anotes...

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