quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

ASSOL a festejar 35 anos de vida

ASSOL a assinalar 35 anos de actividade Carlos Rodrigues Com o seu início a ter acontecido mais acentuadamente em 1989, altura em que começou a formação profissional, a ASSOL – Associação de Solidariedade Social de Lafões – comemora, por isso, neste ano de 2024, o seu 35º aniversário em ambiente de festa e de importantes inaugurações. Diga-se que a sua origem propriamente dita, em termos de trabalho com as pessoas com deficiência aconteceu algum tempo antes, em 1986/1987, com o nascimento da então ASSOF, isto é, mais direccionada apenas para o concelho de Oliveira de Frades, onde este importantíssimo projecfo teve o seu berço inicial. Daí em diante, o seu alargamento a territórios mais vastos, sendo hoje de 11 concelhos, foi toda uma caminhada de sucessos vários e em muitos domínios. Este nome e sua acção exercem uma notória influência em todos os aspectos que têm a ver com o apoio, deste a meninice à velhice, a pessoas com deficiência. Isto se nota e aplaude nos municípios de Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Sátão, Mangualde, Tondela, Mortágua e Albergaria-a-Velha. Com a actual Direcção -Executiva a cargo de Sofia Ferreira, após anos e anos de intensa actividade e criatividade de Mário Pereira, que agora goza a merecida aposentação, estas comemorações, que, aliás, já começaram com a participação da ASSOL nos festejos carnavalescos, vão prolongar-se por vários e continuados meses e a passarem por uma série de destacados tópicos. Um desses aspectos relaciona-se com a inauguração de um edifício polivalente, onde irão funcionar o refeitório, a cozinha e outras valências, obras que estão em curso e em fase adiantada de construção. Com uma forte ligação às comunidades locais em que se insere, esta Instituição integra várias actividades nelas realizadas, mormente as festas da vila de Oliveira de Frades e outros eventos que, aquém e além, se venham a organizar. Na sede, tem ainda em vista o lançamento de uma nova obra, aproveitando um velho edifício há tempos adquirido, contíguo às instalações centrais, onde se pretende instalar um parque habitacional, destinado a pessoas apoiadas pela ASSOL. Este projecto insere-se na Estratégia Local de Habitação do concelho de Oliveira de Frades, aguardando-se o necessário e respectivo financiamento. A este nível, também na aldeia de Caveirós, freguesia de Cambra, concelho de Vouzela, e Santa Cruz da Trapa, S. Pedro do Sul, se pretende vir a construir duas Residências de Autonomização e Inclusão, aliás, filosofias centrais em toda a missão desenvolvida pela ASSOL. Com uma actividade geral e em todos os domínios em que actua amplamente reconhecidos nacional e internacionalmente, a ponto de, há anos sucessivos, ter vindo a ser premiada com a Certificação Equass Excelência em Serviços Sociais, tem a ASSOL em vista ainda melhorar as valências que vem prestando desde o apoio às crianças em idade escolar aos jovens e idosos apoiados e à formação profissional, um sector em que é notório o seu êxito em termos até de colocações em modo de emprego seguro. Como este é um programa que tem todo um caminho para andar, à medida em que ele for continuado a ser posto em marcha, disso iremos dando notícias, acrescentando, desde já, que no pólo de S. Pedro do Sul, também há muito a dizer, assim como nos outros locais dos citados 11 concelhos. In “ Notícias de Lafões”, 22 Fev2024

Carnaval em Santa Cruz da Trapa, 2024

Em Santa Cruz da Trapa, fora de tempo, houve Carnaval a sério Carlos Rodrigues Por não ter sido possível realizar o Cortejo Carnavalesco no Domingo Gordo, como estava anunciado e agendado, em virtude da chuva que nos visitou, Santa Cruz da Trapa adiou esse evento para o passado dia 18, domingo. Devido a um certo conhecimento do historial dos festejos em causa de anos anteriores, arriscamo-nos a dizer que nada se perdeu com a mudança. Em dia de sol, o movimento por ali foi algo de estrondoso e o termo é mesmo este. Aliás, assim se expressou Carlos Santos, um dos elementos da Comissão Organizadora, sob a alçada da ACRSCT – Associação Cultural de Recreativa de Santa Cruz da Trapa, que aproveitou o ensejo para acrescentar que “ com esforço e dedicação se conseguiu organizar um Cortejo com 22 carros alegóricos e entre 200 a 250 figurantes. Foi difícil arranjar tanta gente, mas nota-se que valeu a pena com todo este movimento… “ Para animar tudo isto, a par da alegria dos participantes em geral, actuaram os Grupos dos Zés Pereiras de Teivas, Viseu, e os Bombos de Souto de Lafões, S. Vicente de Lafões e Campia. Com a sátira e a crítica social a andarem ali, como é costume e tradição, de mãos dadas e de língua bem afiada e até gargantas afinadas, as orelhas do poder local e do governo devem ter ficado a arder e de que maneira! Desde o campo de futebol, actualmente uma espécie de horta até aos processos judiciais, tudo isto e muito mais ali veio à baila… In “ Notícias de Lafões”, 22 Fev2024

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Fado de Coimbra nas Termas de S. Pedro do Sul

Casa da Académica em Lafões trouxe o Fado de Coimbra até às Termas Carlos Rodrigues De capa e batina, os estudantes de Coimbra, de hoje e de ontem, pegaram nas suas brilhantes vozes e nas guitarras e vieram, com todo o encanto à chegada e à partida, dar espectáculo musical no velho Balneário romano das Termas de S. Pedro do Sul, agora bem recuperado e convertido em Centro Interpretativo Termal, no passado dia 27 de Janeiro. Esta foi uma acção cultural promovida pela Casa da Académica em Lafões e pela Academia do Fado, da Canção e da Guitarra de Coimbra, em estreita colaboração com o Município de S. Pedro do Sul e a União de Freguesias anfitriã, a que se associaram ainda os concelhos de Oliveira de Frades e Vouzela. O sinal de partida foi dado num outro Balneário, o da Rainha D. Amélia, onde discursaram a Presidente da Casa, Clara Vieira, o Presidente da CM, Victor Figueiredo, e o lafonense Manuel Almeida, Presidente da AG daquela Academia, que falou desse novo projecto coimbrão que tem pouco mais de um ano. Designado Tertúlia do Fado e da Canção de Coimbra, este evento andou todo ele à volta das tradições estudantis que ali se vivem e que dali partem para todo o mundo, como marca cimeira dessa cidade Património Mundial da Unesco, desde 2013. Com mais de 730 anos, a sua Universidade, além da variada e multifacetada vertente académica e científica de topo, tem, nesta forma da cantar e tocar, algo de imortal e inesquecível. Antes de se assistir a magistrais actuações dos músicos intervenientes, deu-se voz a Eduardo Nuno Oliveira, que, numa enorme lição, mostrou a evolução do termalismo em Lafões, fase a fase, desde os Romanos a D. Afonso Henriques, de D. Manuel I à Rainha D. Amélia, até entrar pela actualidade adentro, quando se projectam ainda novos investimentos, como aliás, acentuou Victor Figueiredo, na presença de um vasto público e de seus colegas autárquicos, José Luís Lima (OFR) e Carla Maia (VZL). “Pronto, cale-se toda a gente, que se vai cantar o Fado”, frase que bem poderia ali ser proferida, e assim aconteceu quando Clara Vieira procedeu à apresentação dos Grupos convidados: Inquietação, Triunviriato e Serenata ao Luar. Um a um e todos à uma , a finalizar, com chave de ouro, o que ali se ouviu foi um hino à música e à cultura, que se juntou ao riquíssimo património existente nesta terra, as antigas Caldas do Banho, hoje, Termas de S. Pedro do Sul. Porque vir a Lafões e não saborear a Vitela seria erro de palmatória, esta apareceu nos pratos no Restaurante Camponês, local onde a festa continuou até às tantas, bem animada como facilmente se supõe. E, na verdade, foi assim que acabou este dia e noite em festa… In “Notícias de Lafões”, 8/2/2024

Protestos por melhor saúde em S. Pedro do Sul

Serviço de Urgência Básica motivou abaixo-assinado e manifestação Carlos Rodrigues Para manifestarem o seu descontentamento com a forma como o Serviço de Urgência Básica de S. Pedro do Sul – SUB - está a (não)funcionar, além de um abaixo-assinado que vai ser entregue, dia 9, sexta-feira, umas dezenas de manifestantes compareceram frente àquela unidade de saúde, no passado dia 3, sábado, onde gritaram e mostraram quanto de desconsolo e até de revolta lhes vai na alma, de viva voz ou através de cartazes diversos. Dado que este SUB se relaciona com cerca de 48000 utentes, um quarto deles sem médico da família, residentes nos concelhos da sua sede, de Castro Daire, Vouzela e Oliveira de Frades, facilmente se avaliam os transtornos causados pelas falhas constantes ( algumas delas já por nós assinaladas, como o seu encerramento em vários dias da semana, entre outras), razão que pôs em marcha esta operação de descontentamento popular. Na base de tudo isto há uma única e básica exigência: que tudo funcione normalmente. Nada mais se pede. Aliás, a porta-voz da Comissão de Utentes, Alexandra Pessoa, foi clara a este respeito, dizendo que “ O Governo tem poderes para o fazer. Por isso, que actue, no cumprimento da Constituição da República Portuguesa.” Sob a bandeira de que “ O caminho é a luta”, visa-se, assim, acabar com as muitas queixas que surgem de todos os lados e a todas as horas, como alegaram vários dos intervenientes. A par do tom geral das críticas ouvidas, não deixou de se fazer notar uma outra reivindicação, que teve, também ali, subjacente a ideia de que é preciso travar a privatização, porque, no seu entender, a saúde não pode ser, nem é, um negócio. Presente também esteve o porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, António Vilarigues, que se quis juntar a esta contestação a um sector essencial que tão mal está a funcionar por estas bandas. Com esta situação a arrastar-se há tempo demais, os (as) utentes do SUB de S. Pedro do Sul, que cobre mais que a própria zona de Lafões, ali disseram bem alto ao que vinham e o que querem ver resolvido, já que a saúde é o maior bem de todos nós, e, como diz, o nosso povo, “com ela não se brinca”. Isso, de maneira nenhuma… In “ Notícias de Lafões”, 8/2/2024