sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Virar de página

Nestas Crónicas dos Meus Dias, quero dizer que me despeço de 2021 sem grandes, ou nenhumas, saudades. Já lá vai e não deixa boas memórias. Nem a Covid vinda de 2019 nos deixou. Baralhando os dados e ganhando novas roupagens, continua a correr por aí e a fazer estragos, ainda que agora mais mitigados fruto dessa extraordinária conquista que foram as vacinas. Vem aí 2022. Uma verdade absoluta: estou a ficar mais velho. Mas por cá vou andando e, para honrar as minhas raízes culturais, enquanto Deus quiser. Sede todos muito felizes. Bom ano novo... Bjs e abraços

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

a desabrocharem e a darem-se a conhecer. Foi assim que vi aparecer, em Oliveira de Frades, a ASSOF, primeiro, e a ASSOL, uns tempos depois. Antes, estivera com o Mário Pereira, numa reunião em Vouzela, onde ele deu a conhecer o que então fazia na ARCIL, na Lousã, e os sonhos que alimentava para a sua e nossa região. Este foi o fermento, que a forte e altamente louvável fornada de pão veio logo a seguir. Passo a passo, tudo avançou para a dimensão fantástica que a ASSOL hoje tem. Já não é a quintinha desta nossa região, é antes uma grande herdade que saltou barreiras e obstáculos e se estendeu por outros mundos. Entre as suas muitas valências e funções, conta-se o seu pequenino, mas muito querido, Jornal, que este ano conta com 100 números publicados. Isto é obra a valer. São 100 vezes a voz dada aos utentes desta Instituição. São 100 vezes a pôr a falar quem, por esta via, nos dá a conhecer os seus sentimentos, os seus gostos e estados de alma. E a sua arte. São 100 vezes a mostrar a vitalidade desta ASSOL, que, muito antes da Estratégia Nacional para Pessoas com Deficiência, 2021/2025, já trabalhava para uma verdadeira comunidade inclusiva, porque, diz-se neste documento, “ … Só uma só uma sociedade que inclui todas as pessoas pode concretizar o seu verdadeiro potencial… “. E aqui esta é a regra de todos os dias e horas, minutos e segundos. São 100 vezes a vir para a rua e, em ambiente de transparência aberta, dar a conhecer, nos testemunhos das suas primeiríssimas pessoas, o que nesta Casa se faz em Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Tondela, Mortágua, Albergaria-a-Velha e tantos locais por esse país além e até com umas ricas incursões pelo estrangeiro. Neste jornal de algibeira, mas cheio de afectos, não é de leis, políticas e outras grandes arengas que aqui se fala, mas da vida concreta de quem, precisando, tem neste aconchegante berço um colo amigo, um gesto de carinho, uma lufada de formação e uma alavanca para prosseguir a vida que entender e quiser levar para a frente. Um dia, um dia feliz, aqui vim ter. Já lá vão uns anos e só posso dizer que essa foi uma boa, uma óptima hora. Porque nesta Instituição toda a gente conta, como 100 vezes este nosso jornal tem mostrado a todo o mundo. Jornal, ASSOL, Dezembro 2021 Em

Caminhar com a ASSOL faz bem e dá saúde Carlos Rodrigues Um dia, há alguns anos, dezenas deles, descobri que Lafões acabara de dar um passo de gigante no sentido de fazer de cada pessoa um ser individual e social com vida própria, com a sua palavra a vir ter connosco, com as suas potencialidades a desabrocharem e a darem-se a conhecer. Foi assim que vi aparecer, em Oliveira de Frades, a ASSOF, primeiro, e a ASSOL, uns tempos depois. Antes, estivera com o Mário Pereira, numa reunião em Vouzela, onde ele deu a conhecer o que então fazia na ARCIL, na Lousã, e os sonhos que alimentava para a sua e nossa região. Este foi o fermento, que a forte e altamente louvável fornada de pão veio logo a seguir. Passo a passo, tudo avançou para a dimensão fantástica que a ASSOL hoje tem. Já não é a quintinha desta nossa região, é antes uma grande herdade que saltou barreiras e obstáculos e se estendeu por outros mundos. Entre as suas muitas valências e funções, conta-se o seu pequenino, mas muito querido, Jornal, que este ano conta com 100 números publicados. Isto é obra a valer. São 100 vezes a voz dada aos utentes desta Instituição. São 100 vezes a pôr a falar quem, por esta via, nos dá a conhecer os seus sentimentos, os seus gostos e estados de alma. E a sua arte. São 100 vezes a mostrar a vitalidade desta ASSOL, que, muito antes da Estratégia Nacional para Pessoas com Deficiência, 2021/2025, já trabalhava para uma verdadeira comunidade inclusiva, porque, diz-se neste documento, “ … Só uma só uma sociedade que inclui todas as pessoas pode concretizar o seu verdadeiro potencial… “. E aqui esta é a regra de todos os dias e horas, minutos e segundos. São 100 vezes a vir para a rua e, em ambiente de transparência aberta, dar a conhecer, nos testemunhos das suas primeiríssimas pessoas, o que nesta Casa se faz em Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Tondela, Mortágua, Albergaria-a-Velha e tantos locais por esse país além e até com umas ricas incursões pelo estrangeiro. Neste jornal de algibeira, mas cheio de afectos, não é de leis, políticas e outras grandes arengas que aqui se fala, mas da vida concreta de quem, precisando, tem neste aconchegante berço um colo amigo, um gesto de carinho, uma lufada de formação e uma alavanca para prosseguir a vida que entender e quiser levar para a frente. Um dia, um dia feliz, aqui vim ter. Já lá vão uns anos e só posso dizer que essa foi uma boa, uma óptima hora. Porque nesta Instituição toda a gente conta, como 100 vezes este nosso jornal tem mostrado a todo o mundo. Jornal, ASSOL, Dezembro 2021

Não me lixem com mais um ano às avessas...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, ando mesmo preocupado com o que me dizem que aí vem, que não é o mesmo que a realidade nos pode apresentar. O coronavírus Delta e os seus antecessores puseram-nos a cabeça à roda, mas este Omícron, grego de nome mas de origem e alcance desconhecidos e imprevisíveis, parece que ainda será mais desagradável e aborrecido, para não não dizermos lixado de todo. Espero que, surgindo em 2021, não nos venha dar cabo de 2022. Arreda para lá... De desgraças já temos que sobre e não precisamos de mais nenhuma... Nem por sombras... i

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

A despedida de mais um Amigo...

Hoje, dois dias depois das alegrias do Natal, voltaram as tristezas ao despedir-me de um grande e bom Amigo, o Augusto Rocha, de Ameixas, que nos deixou aos 73 anos. Psicólogo de formação e profissão, nomeadamente nos serviços do Ministério da Justiça, pautou a sua vida ainda pela dedicação ao associativismo e à causa pública. Foi atleta e Presidente da Direcção da Associação "Os Vouzelenses". Ocupou os lugares de Vice-Presidente da Direcção e Presidente da Assembleia Geral da Banda de Música de sua terra, Paços de Vilharigues. Exerceu funções na Confraria de Santo António de Viseu, uma IPSS de apoio à juventude. Foi vereador da Câmara Municipal de Vouzela. Depois de um longo período de doença, veio a finar-se ontem, dia 26, no Hospital de Viseu. Jaz agora para sempre no Cemitério de sua freguesia. Sentidas condolências para sua esposa, filha e demais família. Partiu um Homem bom. Que descanse em paz...

sábado, 25 de dezembro de 2021

Um Natal com muitos opostos

Nestas Crónicas dos Meus Dias, é impossível deixar passaar mais um Natal em claro. Por mais esforços que faça, esta data, depois de 1975, faz-me recuar a um dos dias mais tristes de minha vida: o funeral de meu irmão Tonito, que, aos 14 anos, partiu deixando a nossa família destroçada. Transportando consigo uma doença durante cerca de oito anos, com inúmeros meses de internamentos sucessivos e alternados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde veio a falecer, não conseguiu, infelizmente, resistir-lhe. Com cuidados extremos prestados por aquela unidade hospitalar durante anos a fio, não quero esquecer também o apreço e a gratidão por quem o tratou e lhe deu, ao mesmo tempo, tanto carinho e afecto. Um dia, por alturas do Natal desse ano de 1975, foi-se embora. MAS continua connosco pelos tempos fora. Comigo, ando sempre associado, pesando imenso, às festas natalícias que nunca foram como eram desde esses dias de uma tristeza sem fim. Nem serão daqui em diante...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

A caminho de um Natal diferente...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, o que ainda me anima um pouco são estes raios de sol, no segundo dia do Inverno, que me entram pela janela dentro. Quanto ao resto, com a pandemia a piorar e a travar nossos sonhos e projectos, nem o Natal será aquilo que foi antes de 2020, o ano de tantas desgraças e canseiras, tal como este que está a chegar ao fim. Como o controle de tudo isto está nas mãos dos vírus, que anda sempre à espreita de nos tramar a vida, dizem, apesar disso, que ainda podemos ser agentes-travão se cumprirmos com as regras de etiqueta e higiene sanitária que têm sido as dicas mais ouvidas nestes terríveis dois anos. Curvo-me perante a memória de quem nos deixou. Associo-me à dor de quem sofre com tudo isto. Saúdo vivamente quem, por entre horas de extenuante cansaço e stress, tudo dá de si em favor de todos nós. Boas Festas para toda a gente e um Ano de 2022 bem melhor que os seus imediatos antecessores... Um abraço

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Feriado produtivo

Nestas Crónicas dos Meus Dias, recordo o dia de ontem, 8 de Dezembro, festa de Nossa Senhora da Conceição e da Família, e a saudade do Chefe Silva que nos deixou há cerca de seis anos e que, com um livro a si dedicado, a Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões, de que foi um dos fundadores e o seu grande dinamizador nos anos 90, quis homenagear. Apresentado pela primeira vez na sua terra natal, Caldelas, Amares, Braga, neste dia 8 foi a vez de Vouzela, no seu apetecível Mercado Municipal, receber tal obra, até como mais uma forma de celebrar os 25 anos desta Associação que tem na cultura gastronómica o seu pilar essencial. Tendo colaborado com esta publicação, sinto-me,humildemente honrado, uma vez mais, por se relembrar tão importante figura minhota, nacional e lafonense por adopção, o Chefe António Silva...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Mais um dia triste

Nestas Crónicas de Meus Dias, nem sempre a alegria me faz companhia. Há pouco tempo, partiu minha Prima Alzira e hoje a Prima Carlota, ambas residentes na área de Lisboa, onde tenho uma grande e boa parte de minha Família. Infelizmente, vai diminuindo à medida que os dias passam. Triste verdade e dura realidade. Enfim, é a vida vista de outro lado. A par destas tristezas, também as da Covid não nos largam, ora com uma variante, ora com outra e sempre em modo de agravamento, que este vírus é teimoso e não atira a toalha ao chão. Este mês de Dezembro trouxe mesmo o agravamento da situação. Se não houvesse o BOM EFEITO das vacinas, isto seria um caos a seguir a outro. Esperando que melhores dias apareçam, resta-nos saber esperar e até sofrer... Um abraço