quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

a desabrocharem e a darem-se a conhecer. Foi assim que vi aparecer, em Oliveira de Frades, a ASSOF, primeiro, e a ASSOL, uns tempos depois. Antes, estivera com o Mário Pereira, numa reunião em Vouzela, onde ele deu a conhecer o que então fazia na ARCIL, na Lousã, e os sonhos que alimentava para a sua e nossa região. Este foi o fermento, que a forte e altamente louvável fornada de pão veio logo a seguir. Passo a passo, tudo avançou para a dimensão fantástica que a ASSOL hoje tem. Já não é a quintinha desta nossa região, é antes uma grande herdade que saltou barreiras e obstáculos e se estendeu por outros mundos. Entre as suas muitas valências e funções, conta-se o seu pequenino, mas muito querido, Jornal, que este ano conta com 100 números publicados. Isto é obra a valer. São 100 vezes a voz dada aos utentes desta Instituição. São 100 vezes a pôr a falar quem, por esta via, nos dá a conhecer os seus sentimentos, os seus gostos e estados de alma. E a sua arte. São 100 vezes a mostrar a vitalidade desta ASSOL, que, muito antes da Estratégia Nacional para Pessoas com Deficiência, 2021/2025, já trabalhava para uma verdadeira comunidade inclusiva, porque, diz-se neste documento, “ … Só uma só uma sociedade que inclui todas as pessoas pode concretizar o seu verdadeiro potencial… “. E aqui esta é a regra de todos os dias e horas, minutos e segundos. São 100 vezes a vir para a rua e, em ambiente de transparência aberta, dar a conhecer, nos testemunhos das suas primeiríssimas pessoas, o que nesta Casa se faz em Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Tondela, Mortágua, Albergaria-a-Velha e tantos locais por esse país além e até com umas ricas incursões pelo estrangeiro. Neste jornal de algibeira, mas cheio de afectos, não é de leis, políticas e outras grandes arengas que aqui se fala, mas da vida concreta de quem, precisando, tem neste aconchegante berço um colo amigo, um gesto de carinho, uma lufada de formação e uma alavanca para prosseguir a vida que entender e quiser levar para a frente. Um dia, um dia feliz, aqui vim ter. Já lá vão uns anos e só posso dizer que essa foi uma boa, uma óptima hora. Porque nesta Instituição toda a gente conta, como 100 vezes este nosso jornal tem mostrado a todo o mundo. Jornal, ASSOL, Dezembro 2021 Em

Caminhar com a ASSOL faz bem e dá saúde Carlos Rodrigues Um dia, há alguns anos, dezenas deles, descobri que Lafões acabara de dar um passo de gigante no sentido de fazer de cada pessoa um ser individual e social com vida própria, com a sua palavra a vir ter connosco, com as suas potencialidades a desabrocharem e a darem-se a conhecer. Foi assim que vi aparecer, em Oliveira de Frades, a ASSOF, primeiro, e a ASSOL, uns tempos depois. Antes, estivera com o Mário Pereira, numa reunião em Vouzela, onde ele deu a conhecer o que então fazia na ARCIL, na Lousã, e os sonhos que alimentava para a sua e nossa região. Este foi o fermento, que a forte e altamente louvável fornada de pão veio logo a seguir. Passo a passo, tudo avançou para a dimensão fantástica que a ASSOL hoje tem. Já não é a quintinha desta nossa região, é antes uma grande herdade que saltou barreiras e obstáculos e se estendeu por outros mundos. Entre as suas muitas valências e funções, conta-se o seu pequenino, mas muito querido, Jornal, que este ano conta com 100 números publicados. Isto é obra a valer. São 100 vezes a voz dada aos utentes desta Instituição. São 100 vezes a pôr a falar quem, por esta via, nos dá a conhecer os seus sentimentos, os seus gostos e estados de alma. E a sua arte. São 100 vezes a mostrar a vitalidade desta ASSOL, que, muito antes da Estratégia Nacional para Pessoas com Deficiência, 2021/2025, já trabalhava para uma verdadeira comunidade inclusiva, porque, diz-se neste documento, “ … Só uma só uma sociedade que inclui todas as pessoas pode concretizar o seu verdadeiro potencial… “. E aqui esta é a regra de todos os dias e horas, minutos e segundos. São 100 vezes a vir para a rua e, em ambiente de transparência aberta, dar a conhecer, nos testemunhos das suas primeiríssimas pessoas, o que nesta Casa se faz em Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Tondela, Mortágua, Albergaria-a-Velha e tantos locais por esse país além e até com umas ricas incursões pelo estrangeiro. Neste jornal de algibeira, mas cheio de afectos, não é de leis, políticas e outras grandes arengas que aqui se fala, mas da vida concreta de quem, precisando, tem neste aconchegante berço um colo amigo, um gesto de carinho, uma lufada de formação e uma alavanca para prosseguir a vida que entender e quiser levar para a frente. Um dia, um dia feliz, aqui vim ter. Já lá vão uns anos e só posso dizer que essa foi uma boa, uma óptima hora. Porque nesta Instituição toda a gente conta, como 100 vezes este nosso jornal tem mostrado a todo o mundo. Jornal, ASSOL, Dezembro 2021

Sem comentários: