sábado, 25 de dezembro de 2021

Um Natal com muitos opostos

Nestas Crónicas dos Meus Dias, é impossível deixar passaar mais um Natal em claro. Por mais esforços que faça, esta data, depois de 1975, faz-me recuar a um dos dias mais tristes de minha vida: o funeral de meu irmão Tonito, que, aos 14 anos, partiu deixando a nossa família destroçada. Transportando consigo uma doença durante cerca de oito anos, com inúmeros meses de internamentos sucessivos e alternados no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde veio a falecer, não conseguiu, infelizmente, resistir-lhe. Com cuidados extremos prestados por aquela unidade hospitalar durante anos a fio, não quero esquecer também o apreço e a gratidão por quem o tratou e lhe deu, ao mesmo tempo, tanto carinho e afecto. Um dia, por alturas do Natal desse ano de 1975, foi-se embora. MAS continua connosco pelos tempos fora. Comigo, ando sempre associado, pesando imenso, às festas natalícias que nunca foram como eram desde esses dias de uma tristeza sem fim. Nem serão daqui em diante...

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