sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Para desempatar...

Nesta Crónica dos Meus Dias, enquanto se pode falar em eleições e faltam pouco mais de 7 horas para imperar o incompreensível silêncio (uma prática que já merecia um forte apagão!), quero dizer que domingo vou votar, por gosto, por dever de cidadania e para mostrar a minha opção que vai correr por este Rio acima. É a minha escolha e agora mais pertinente que nunca. Como defendo que toda a gente deve exercer este direito de votar e ninguém deve ficar em casa e esta verdade serve para mim e para todos os outros eleitores, digo ao que vou: contribuir para o desempate e criar uma governabilidade que não precise de bengalas (que algumas fazem-me uma comichão dos diabos, mesmo que seja apenas em termos de apoio parlamentar!). Comigo, a cruz será feita no sítio certo, a meu ver, claro... Vamos a isso, dia 30!....

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Eleições, afectividade e regionalismo...

Nesta Crónica dos Meus Dias, não me levem a mal: em matéria de votação no próximo domingo, tenho mesmo de fazer a cruz no lugar da folha em que aparece como cabeça de lista pela Europa uma minha amiga, minha conterrânea e colega de várias e muitas andanças: ESTER VARGAS. Não é todos os dias que vemos um(a) lafonense em tão alto lugar de destaque partidário. Mas não é só por isso: é que a ESTER tem curriculum e estaleca para as funções que, acredidto, vai desempenhar. Com o meu voto pode contar. Boa sorte, minha querida Amiga. NOTA - Há dias, critiquei o sistema BUPI de cadastro dos terrenos. Como falhas, apontei um certo ar aleatório, por impossibilidade de marcação precisa no computador de cada uma das parcelas que constituem o património de cada proprietário. Mantenho essas reservas. Mas agora vejo que nasce uma pequena janela de resolução do problema com mais eficácia, realismo e proximidade. Isto porque a CIM Viseu Dão Lafões vai pôr no terreno 18 equipas móveis que vão actuar nesta área em questão. Boa ideia se for para porem pés a caminho e irem mesmo calcar os sítios que importa georreferenciar. Se assim for, bato palmas e peço desculpa pelo meu cepticismo anterior... Boa sorte, ESTER e equipas BUPI...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Obrigado, PAN...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, tenho de confessar que nunca ouvi, em campanhas eleitorais, falar tanto em animais de companhia. Tenho andado a pensar quais as razões que fazem com que isto aconteça e só encontro uma hipótese: a presença do PAN e dos seus objectivos e programa que colocam nos temas da ordem do dia a questão da necessidade de estimarmos os animais e a natureza como parceiros da nossa presença no mundo e que temos vindo a esquecer tempo demais. Comsiderando eu que há na sua visão alguns exageros, talvez muitos a mais, e por isso não tem o meu voto, entendo, no entanto, que o seu contributo trouxe para as estradas e para o discurso eleitoral o gato Zé Albino e todos os seus amigos. Credita-se, então, ao PAN esta visibilidade dos nossos irmãos, como diria S. Francisco, animais de companhia e estimação... Obrigado, por isso. Em nome de um meu antigo cão, o Pipas, um lavrador de meia tigela, que muitas saudades deixou em toda a minha família, fico satisfeito por este acontecimento e esta postura....

sábado, 22 de janeiro de 2022

Amanhã, já se vota...

Nestas Crónicas dos Meus Dias reconheco que, amanhã, domingo, dia 23, já se vota, exercendo um direito/dever que faz parte de todos os nossos códigos de cidadania participativa. Lamento que, em tempos de pandemia acelerada, os nossos deputados e o Governo não tenham sido capazes de programar e decidir que este acto pudesse ser mais inclusivo para evitar possíveis constrangimentos no próximo dia 30. Também não sei como é que num país do primeiro mundo ainda se não possa votar por via electrónica o que evitaria todas as confusões que estão a surgir. QUERO dizer que vou votar dia 30 e que me sinto rodeado de toda a segurança. Por isso, sinto que devo aconselhar a que ninguém fique em casa neste acto eleitoral, até porque é deveras decisivo. Aliás, assim acontece com todas as eleições, mas umas são mais decisivas que outras. Das campanhas, que dizer? Fazem parte de uma forma de actuar e, por isso, há que respeitá-las... Mas não acrescentam muito ao que já se sabe. Por isso, até se pode votar - e ainda bem - oito dias antes de terem deixado de andarem nas ruas os nossos candidatos. Também não sei, não entendo, não aplaudo e não vejo nisso qualquer lógica que o tal dia do "silência" ainda se mantenha. Uma farsa é o que é... Um abraço

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

" Príncipes do Nada" retratou a ASSOL...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, quero confessar que, ontem à noite, ao ver o progama "Príncipes do Nada", apresentado por Catarina Furtado, na RTP 1, senti uma enorme alegria e comoção ao constatar que ASSOL, com sede em Oliveira de Frades e pólos em Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Viseu, Tondela, Mortágua e Albergaria-a-Velha, tem uma OBRA ímpar no apoio a pessoas com deficiência desde tenra idade até aos setenta ou mais anos. Com as suas funções realizadas diariamente com cerca de 1000 utentes e ligação a perto de 400 empresas e entidades, que dão trabalho e dignidade a toda esta gente, a televisão mostrou, em quadros de rara sensibilidade, um pouco do que é a vida desta Casa. O que se viu deu para se ter uma ideia de tudo quanto se faz. Não posso esconder que a esta Instituição me sinto profundamente ligado, como seu ex-Presidente da Direcção durante oito anos e actualmente como seu Presidente da Assembleia Geral, e daí que as imagens e as palavras de Catarina Furtado me encheram a alma e de que maneira! Com mais de setenta técnicos que operam nas áreas do apoio às escolas em alunos com dificuldades, na formação profissional, na ajuda à colocação em contexto de trabalho, nas oficinas diversas, no CAO e no Forum ou programas afins, na publicação de obras científicas, na ligação às escolas e universidades, quem por aqui precisa de uma mão amiga, é certo e sabido que na ASSOL a encontrará. Sinto, por isso, uma enorme felicidade e uma satisfação sem limites... Obrigado, RTP e Catarina Furtado...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Escolas com vida...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, passei em frente a uma escola, melhor dito, um Agrupamento, e senti que ali tinha voltado a haver vida estudantil. Ouviam-se sons, viam-se correrias, escutava-se o som da campainha, palpitava-se um pulsar que já se não sentia há uns tempos. Por muito que se fale no ensino à distância, por mais que se diga que assim também se pode aprender, isso é verdade. Mas não é a mesma coisa. A essência da escola está no bulício e na agitaçao estudantil e de todo o pessoal que constitui cada comunidade educativa, incluindo os pais a levarem os seus filhos, os autocarros a trazerem quem está na idade de aprender e até o comércio em redor a ter outra animação. A escola deste dia 10 de Janeiro é que é ESCOLA a sério. Tudo quanto não passar por este quadro é um remedeio e não mais do que isso...

sábado, 8 de janeiro de 2022

Primeira semana de Janeiro, mês de eleições, e nada de novo...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, tenho vindo a seguir, muito embora com um entusiasmo muito abaixo da paixão de outras campanhas, o que se passa em termos de propostas eleitorais para serem votadas no próximo dia 30 deste mês de Janeiro. Até agora, o chão é demasiado estéril,com alguns fogachos mas sem substância de maior, nem de menor, para mal de todos nós. Fala-se de picardias, mas raramente daquilo que importa e o que é importante é definirmos caminhos que façam Portugal dar passos de gigante rumo a um desenvolvmento entroncado, equilibrado e justo territorialmente. Pouco ou nada disso tenho visto nos debates dois a dois. Espero por muito mais. Se assim não acontecer, lá continuamos nós na cepa torta a ver passar os comboios e pouco mais...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Aqui vai o autocarro de Janeiro de 2022

Nestas Crónicas dos Meus Dias, numa segunda-feira, depois de umas miniférias para despedida do dito ano velho e entrada no também dito ano novo, só sei que, em matéria de finanças e economia, os preços, em geral, dos diversos produtos vão trepar por aí acima. Dizem-nos que é a lei da vida. Ficámos a saber que a inflação do ano anterior, aquele que nos deixou há três dias, se ficou pelos 1.3%. Qualquer dia, vamos assistir aos juros a subir, ao BCE a deixar de nos comprar dinheiro, as dívidas pública e privada a aumentarem e lá se vai parte do nosso sossego a esse respeito. São estas dúvidas e incertezas que gostaria de ouvir discutir nesta campanha eleitoral e não apenas coisinhas menores e algumas sem interesse algum. A par disto, um desabafo: o Presidente do meu clube, o Rui Costa, deu um abraço a outro Costa, o Pinto do Porto. Caiu por aí o Carmo e a Trindade. Querem saber qual a minha opinião? Aplaudo com ambas a mãos e atiro foguetes para o ar em favor deste gesto... Gostei...

sábado, 1 de janeiro de 2022

Conversa sem resposta

Nestas Crónicas dos Meus Dias, neste bom meio rural em que tenho o gosto de viver, ao meio da manhã deste primeiro dia do ano de 2022, encontrei-me com dois grupos especiais, a curta distância um do outro: acima, um rebanho de ovelhas, mais abaixo umas pachorrentas vacas a devorarem, com gosto, erva verde. Perguntei a cada um destes vizinhos novas deste ano de 2022. Nem um levantar do chão verde com que se deliciavam em refeições apetitosas. 2022 para aqueles bons animais era apenas a continuação dos dias de ontem e todos os outros que para trás ficaram. Estes calendários humanos, nada lhes dizem. Pensei para comigo: têm toda a razão. As convenções sociais são isso e isso mesmo. Que a terra, sem parar, nem delimitar as suas circunferências, anda sempre em volta, sempre, sempre. Nós é que inventámos o champanhe, as passas, as festas de fim de ano, estas coisadas todas com que o comércio se diverte e nós pensamos que algo vai mudar de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro do ano seguinte. Pura ilusão. Pura ilusão. Pura ilusão... Apesar de tudo, BOM ANO NOVO...