sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

A democracia não pode capitular...

Nestas Crónicas dos Meus Dias, é com enorme apreensão que vejo a corrida das forças russas pelo território imenso da Ucrânia adentro, quase como se de um passeio se esteja a tratar. Sei que é altamente desproporcional o equilíbrio das forças em presença neste recente conflito. Inocentemente, pensei que a força da razão fosse maior e mais poderosa que o poderio das armas. Inocência mesmo. Com Putin o que conta é o poder do gatilho. Connosco, a limpidez dos argumentos em favor da paz e da democracia parece contar muito pouco. Espero ainda, num rasgo de fé, que a democracia não venha a sucumbir e cair nos destroços que os canhões vão semeando por todos os cantos. Não. Nunca a democracia pode capitular, nem que tenha de esperar um pouco mais... Um pouco desesperadamente doloroso, no entanto...

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