segunda-feira, 14 de abril de 2008

A primeira braçada

Aqui estou eu a falar em português da possível última geração, antes que outra para aí desponte. Nascido com esta fase da língua, a ela me habituei. Mas convivi, durante anos, com os saudosos da pharmácia, que nunca desarmaram. Assim, se mostrou que mudança e tradição, afinal, podem viver lado a lado.
Durante alguns anos assim me portarei, entre dois mundos. Harmonizá-los é isso que se nos é pedido. Adivinho, no entanto, os problemas com que me vou deparar, quando me fizerem perder o "p" e o "c", entre outras medidas... Em acção este vai mostrar-se decisivo : num país de tão baixa produtividade, é necessária muito mais acccção e não o corte da sua própria essência. Mas andemos para diante...
É por isto estar a acontecer que o crescimento vai quedar-se pelos 1,3%, segundo o FMI, muito acima dessa miséria, no entendimento da nossa gente.
Mesmo com esta quebra acentuada, que chispa com todas as previsões que nos colocaram na mesa, parece-me, todavia, que quem devia partir vai continuar de pedra e cal e quem surgiu para salvar a pátria, afinal, consta para aí que pode perder por comparência.
Ideias grandes precisam-se. Mas nunca aquelas que nasceram em S. Caetano à Lapa contra a Câncio e muitas outras, vindas de lados a esmo, a beliscarem a escolha pessoal e profissional de Jorge Coelho.
Afirmo solenemente que não são estes pequenos apartes os meus valores. Defendo a elevação, abomino a mesquinhez, venha ela de onde vier.

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