quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Enfim, uma prenda

Habituados a andar sempre no banco de trás de todos os transportes, quando se fala de estatísticas, agora acabámos de receber uma boa notícia, que serve, um pouco, para atenuar as ondas de pessimismo que têm varrido as nossas costas.
Isto de termos ganho um galardão europeu, uma espécie de " óscar " do turismo de bitola caseira, enche-nos de orgulho, o que não deixa de ser uma boa ideia. Com efeito, a votação de 167000 profissionais do sector escolheu Portugal como o melhor da Europa, quanto a Organismos Oficiais de divulgação dessa importante área económica, social e patrimonial.
Quando são escassas as referências positivas a nosso respeito, acolher este troféu vem mesmo a calhar. Se a natureza nos dotou de graças sem fim, em paisagem, gastronomia, património, clima, bons serviços e instalações, este feito divulgador, agora premiado, aparece como a cereja em cima de um bolo, que é sempre apetecível.
Com isto, até esquecemos que as finanças americanas estão de rastos e que os reflexos dessa crise aqui chegarão, assim como tudo aquilo que derruba mais do que constrói.
Valha-nos, ao menos, esta alegria, que implica uma acrescida responsabilidade: trazer os turistas, sobretudo aqueles que são capazes de gerar riqueza, porque de diplomas não se vive, por mais paredes que venham a emoldurar. Sendo um estímulo, precisam de despoletar acção e muita acção.

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