quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Duas ideias de grande agrado

Nestes meados do mês de Setembro, caíram-me do céu dos homens e das mulheres, neste que construímos na terra, duas ideias que muito me entusiasmaram: o início do ano lectivo alargado, que fez entrar nas salas de aulas meninos, crianças e jovens, dos 3 aos 23 anos, ou bem mais - e ainda bem , porque nunca é tarde para aprender - ao mesmo tempo que vi ser eleito para o mais alto cargo europeu um amigo pessoal, um cidadão de dimensão mundial, um português que muito honra o país que o viu nascer e crescer, em todos os aspectos: DURÃO BARROSO.
Parabéns, meu caro amigo!
Quando alguém ousa subir, pela segunda vez consecutiva, a tão alto posto, logo me lembro de Jacques Delors, alguém que um dia tive o prazer de ver junto de mim, e que tão excelente serviço prestou à causa europeia. Meu caro Durão, se essa prerrogativa lhe veio parar às mãos, creia que Portugal não pode deixar de estar em pulgas - um feito destes obriga a que estejamos todos, todos, todos de alma e coração com alguém que é um de nossos mais dignos exemplos. Por mim, digo-lhe que a satisfação como cidadão me enche a alma, me alegra de uma maneira ímpar, me diz que vale a pena lutar pela excelência, pelo saber ser e pelo saber estar.
Recordo ainda, comparando-os, o seu trajecto e o de Barack Obama: há tempos, ninguém diria que um português, chamado Zé Manel Durão Barroso, chegaria a "comandar a Europa" e muito menos que um Obama treparia ao mais alto pódio dos EUA. Todos se enganaram. Todos.
Felizmente para a Europa e para o mundo, por estas duas vias, é esta a gente que tem estes cordelinhos, um deles tecido e torcido em solo português: um abraço, Durão Barroso!
Por outro lado, a todos aqueles que ultrapassaram os portões da escola, vencendo medos e desafios, quero felicitar e desejar que tenham o melhor dos percursos: força, Carolinita!
Já agora, para quem anda na estrada a vender sonhos e ilusões, verdades e afins, que a vida lhes corra bem e que vença quem melhor souber cativar a vontade dos portugueses, sabendo eu que o meu voto tem cara de mulher, de esperança, de mudança serena, muito embora queira um Portugal com a velocidade a nunca, nunca fugir da Europa e do mundo!...

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