segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um contabilista p'ra Selecção, já!

Anda equivocado o meu quase-vizinho, Dr. Gilberto Madaíl, porque, ao contratar Carlos Queiroz, descurou uma preciosa operação de rectaguarda: a escolha de um bom contabilista, que, munido de uma poderosa máquina de calcular, soubesse fazer, sobretudo, contas intermédias. É esse o grande problema do momento. `A míngua de resultados credíveis, resta-nos agora fazer contas de somar, para nós e de subtrair, para terceiros. O pior é se suecos e dinamarqueses preferem as da igualdade, o que vem baralhar tudo e todos, quaisquer que sejam os desfechos futuros.
No campo, jogamos, jogamos, mas não marcamos: em vitórias morais, somos campeões, de certeza. Em matéria de tabela classificativa, os empates, os remates para tudo quanto é sítio, menos para o local certo - a baliza - só nos dão a anterior "satisfação", que nunca nos leva à África do Sul.
Um contabilista p'ra Selecção, já, é o que se reclama.
Esqueçam-se os losangos e o papel dos matemáticos, a geometria dos desenhos lindos, em teoria, porque a hora é de quem saiba fazer, digo, fazer contas e mais contas. Jogar, isso, não é uma questão que agora se ponha, porque os remates nunca levam a direcção e a força necessárias. Nos próximos jogos, sendo que só o próximo pode arrumar todas as botas, use-se outra estratégia, esta da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.
Mas nada de sondagens, que esse é chão que já deu uvas. Apenas as contas em cima do óbvio, do acontecimento em si mesmo. É que, dizia alguém, prognósticos só depois de se ir para as cabines...
Com mais este sonho a quase ver navios, para animar a malta, aí temos as quase-campanhas políticas, que só Manuela Moura Guedes, sem mais ninguém, conseguiu, um tanto, ofuscar.
Mas esse é um rosário que tem contas (talvez portuguesas e espanholas) e não é para aqui chamado.
Cuidemos apenas da Selecção, que ela bem precisa de todos nós!...

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