quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mudar

À primeira vista, isto parece p(e)lágio, perto de um Santo padroeiro da Igreja "velha" da sede do meu concelho, Oliveira de Frades, mas não se trata de nada disso. É apenas coincidência: estou a falar do tempo, daquela converseta da treta que todos temos quando nada mais há a dizer.

É isso mesmo: da minha varanda só escuto - e com algum prazer - a surdina da chuva, mas do sol não vejo nem o rasto, agradecendo-lhe, todavia, a energia que nos fornece, quer de dia, quer de noite. Este astro-rei, e só ele para os incrédulos, que não para mim, é a maior das realidades que cercam a nossa vida. Colocando-o, p' ra aí num segundo (? ) lugar de importância, dele, visível, já tenho saudades.
Mas voltemos ao " Mudar ": isto não é tirado a ninguém, mas não posso deixar de dizer que gostei de ouvir uma voz, uma daquelas que muito tem falado, a agarrar neste tema e a trazê-lo a público, dela fazendo um alerta para novos rumos de que tanto se precisa.
É "a" voz?
Essa é que continua a ser a minha grande dúvida.
Mas como a perfeição nunca se alcança, por muito que porfiemos em a conseguir, esta postura já é mais do que o pouco que tenho visto e que até mereceu a minha aprovação então entusiástica... Dadas as circunstâncias, já vejo uma luzita ao fundo do túnel.
Que ainda brilha pouco, isso é verdade. Chega? Não, para já. Será ela o futuro? Talvez, se nada de melhor por ai se der à luz...

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