terça-feira, 14 de junho de 2011

Festas e eleições

Oito dias depois de ter ido às urnas - um nome que faz aumentar a abstenção, tão trágico ele é - e com a intenção de estar com a minha "malta", lá parti eu com a UMJA - Sobreira, Oliveira de Frades - na ideia de partilhar um tempo de convívio, muito, e de música também, mas com as minhas próprias limitações, que sou um verdadeiro cepo nessa matéria, para o concelho de Cantanhede.
Era manhã e a juventude criativa de minha terra, cedo, compareceu à chamada. O autocarro da Câmara Municipal de Oliveira de Frades levou-nos ao destino: Venda Nova. Ali chegados, eis que nos esperava um grande "arruado", uma gíria filarmónica, de duas horas e trinta minutos, beco a beco, à cata de dinheiro para a festa local, a de Santo António. Uma estafa de todo o tamanho, que a minha "malta" não regateou.
Veio o intervalo e o almoço, que se papou, tanta era a larica...
A tarde, comprida que se farta, trouxe uma ida à Feira de Artesanato de Cantanhede e, depois disso, a Missa e Procissão, novamente pelas mesmas ruas da citada povoação.
Pensei para comigo mesmo: grande "malta" é esta, a da minha UMJA - anda, toca a bom tocar, troca sorrisos e avança por aí fora!... Uma riqueza, sem dúvida.
Dei comigo, ainda, a magicar, por outro lado, no seguinte: se cada Marcha de Lisboa, como me contou o jovem e talentoso Maestro Pedro Serrano, recebeu, em 2011, a "módica" quantia de 30000 euros, que diríamos nós se para a UMJA fosse tal maquia, um ano que fosse?...
A ser assim, há mesmo assimetrias e grossas desigualdades.
É, talvez e também por isso, que cada vez mais gente se afasta das tenebrosas urnas. Cheirando a cadáver, delas se foge a sete pés.
Mas com a UMJA vale a pena viver.
E ir ao seu passeio no próximo dia 2 de Julho, sábado, assim como assistir a suas actuações, nomeadamente em Vouzela, dia 19 deste mês de Junho, nas Festas da Comemoração do Centenário da Casa de Lafões - Lisboa...

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