quarta-feira, 1 de junho de 2011

Uma campanha fria e seca

Quando olho para as caravanas na estrada, com a malta a subir aos palcos e a trepar para cima dos tejadilhos, logo penso que vai sair mensagem a sério. Engano-me redondamente. Aqui, a Oliveira de Frades, só chegam banalidades e querelas de bolso, nada de substantivo, pouco de necessária relevância.
Esquecendo-se, quase todos, que estamos a viver com o garrote de um memorando em duas versões, a última bem mais severa que a primeira, ninguém diz nada a esse respeito. Em vez de se procurarem respostas para as questões que ali se levantam, fala-se de "lana caprina", de quem acordou mais cedo, de quem anda de cravo na mão, da rouquidão e pouco mais.
Por isso, não me tem cativado esta campanha, mas não deixo de dizer que ainda tenho esperança de que algo vai mudar.
Volto, então, para a minha terra, para saudar as crianças em alegria no centro da vila, para proclamar, bem alto, que o GDOF se manteve na terceira divisão nacional de futebol e para manifestar o meu desagrado por termos uma EN 16 em péssimo estado de conservação.
Reafirmando que será uma injustiça portajar o A25, espero que, amanhã, me não tramem com mais essa maquia. Temo, no entanto, que terei de puxar os cordões à bolsa.
Até que isso aconteça(?), vou andando como Deus quer...

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