quinta-feira, 16 de maio de 2013

Um pouco de poesia, para desanuvia

LISBOA... "Olho esta Lisboa de casas velhas/cheia de histórias e aflições/espreito pelo alto de suas telhas/vêm-me à memória boas recordações//O Tejo, lá ao fundo/tem água em grande escala/para mim é o melhor do mundo/tirando o Eirô de que pouco se fala//Esta cidade, porto de abrigo/tem culturas de muitas cores/discuto com ela e ela comigo/mas são fortes os nossos amores//Tradição, modernidade e sol/há de tudo um pouco/falta apenas no seu rol/pôr fim a este mundo louco// - Alcântara, 2013/04/19 LISBOA 2 ..."Ponho-me aqui sentado/E sinto este projecto imperial/pergunto-me: como chegamos a este estado/neste nosso Portugal//Eis o Parque das grandes Nações/filho de um pequeno País/que, vivendo aos tropeções/tem ido, apesar de tudo, onde quis//Deste Tejo saiu afoito/passou a Barra e foi além/neste tempo muito mais do que oito/foi senhor de oitenta e de mil também//Andou por todo o lado/falou muito, descobriu mundo/por mil razões foi falado/ para estar agora no fundo//Olhando o céu azul/e a técnica que por aqui se vê/creio e nisso estou confiante/que outra vida se antevê//Pode não ser hoje, nem amanhã/mas um dia melhor virá/que este osso de assuã/carne da boa e muita terá...// - Parque das Nações, 2013/04/20 NOTA: nesses dias, ainda vivia o sonho de que minha Mãe fosse capaz de resistir. Infelizmente, o mundo pregou-nos a partida de ela nos ter deixado. Eterna saudade, Mãe!

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