sexta-feira, 14 de junho de 2013

Lafões e as Invasões Francesas

Lafões nas lutas contra as Invasões Francesas Comemora-se, no corrente ano de 2010, o duplo centenário das Invasões Francesas, que, iniciadas em 1807, se prolongaram até 1810 e, com um pouco mais de cuidado, podemos mesmo dizer ainda que há vestígios directos desse conturbado período da nossa História algum tempo depois. Este é um ponto de contornos complexos, que tentaremos descrever. Ao enveredar por esta escolha temática destinada à Revista “Terras de Lafões”, que o nosso bom amigo Júlio Cruz está a dinamizar e a oferecer aos seus futuros leitores, temos em linha de conta que esta região se inscreveu, pela acção e não por um qualquer deixa- andar, nas páginas dessa época. Antes de avançarmos, começamos por dizer que o Ducado de Lafões ( 1718, D. João V) – o que só por si justifica estas referências, muito embora se saiba que esse título nobiliárquico até pouca ligação directa possa ter com estas paragens! - foi elemento determinante nalguns desfechos que se vieram a conseguir. Por outro lado, e já a cheirar a contendas que envolviam os franceses, na célebre Guerra das Laranjas , em 1801, comandava as tropas portuguesas “… o octogenário Duque de Lafões, que, sem qualquer razão, não quis ceder o comando do exército ao Conde de Goltz , (pelo que)teve tal necessidade de descansar do seu labor guerreiro, que, desde o primeiro revés e em plena campanha, se retirou para Lisboa…”( Jean-François Labourdette – História de Portugal, Dom Quixote, Lisboa, 2003, pág. 471). Vencido pela força do imparável destino, veio a morrer em 1806, um ano antes da entrada, quase triunfal, dos franceses sob as ordens de Junot. Mas, diz-nos a história, teve seguidores à altura, quando tal foi necessário. Se a ele se deve, entre outros contributos, o lançamento da Academia das Ciências de Lisboa (1779), conjuntamente com o Abade Correia da Serra, conclui-se, com estas referências, que a sua acção não se confinava ao mundo da intelectualidade, uma vez que se dedicou também à causa da defesa da soberania nacional como seu agente activo. A este propósito, deve acrescentar-se que foi Mordomo-Mor da Casa Real e Secretário de Estado da Guerra, sem esquecermos que teve muitas outras funções de grande relevo. Este 2º Duque de Lafões, 4º Marquês de Arronches e 8º Conde de Miranda tinha nome extenso, a saber: D. João Carlos de Bragança e LIgne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva. Foi, por assim dizer, o elo mais forte de todo este Ducado, tendo-lhe sucedido (?), no cargo, D. Ana Maria de Bragança e demais apelidos, depois de, ao que parece, ter havido uma espécie de vazio (?) nesta distinção honorífica entre estas duas pessoas. Voltando ao assunto que aqui nos trouxe, no meio dum caldeirão onde ferveram, anos a fio, os ingredientes para um conflito que, como sabemos, atingiu fortemente Portugal, será preciso evocar a velha rivalidade anglo-francesa para entendermos o contexto em que se inseriu e cada um de seus contornos. Mas basta-nos aflorar, nos tempos próximos e anteriores às Invasões, dois ou três episódios para se ficar com uma ideia de como andava acesa a fogueira da discórdia entre as duas ancestrais nações, que personificam o continente majestoso e uma espécie de atrevidas ilhas… Com um pouco de descaramento, é chegada a hora, numa linguagem bem popular, de se afirmar que, com dois galos e um só poleiro, o pretendido domínio do mundo, numa guerra-fria antecipada e a escaldar em muitas alturas, outro desfecho não era de prever-se, para mal de todos os mexilhões de cada época histórica. Um deles foi, seguramente, Portugal. Assim, por exemplo, o osso da derrota de Trafalgar, em 1805, custa a roer por parte dos franceses, que, aliados aos vizinhos espanhóis, sofreram aí um duro golpe. Não satisfeitos com esta vitória, logo os súbditos de sua Majestade britânica se deram ao luxo de impor um Bloqueio Naval aos arqui-rivais (Maio de 1806). Ferido no seu orgulho e beliscado nas suas ambições imperiais, logo em Setembro, vem Napoleão considerar aquele espaço britânico em estado de bloqueio também. Sem pestanejar, responde-se sempre, e mutuamente, com o mesmo tom belicista, com um carregado ambiente de desafio associado aos clarins de guerra. Neste jogo do empurra e do gato e do rato, Portugal não tem pontos, nem hipóteses de fuga. Dum lado troveja. Doutro, são tufões a toda a hora e com uma ferocidade destruidora de todo o tamanho. Ampliadas desta forma as hostilidades, o calendário dos actos beligerantes é impressionante de frieza, crueldade e escalada de lutas. Não atemorizados com o facto de estarem em permanente guerra, uma e outras destas partes passam a implicar vizinhos, amigos, aliados e todos os países que se opusessem aos seus intentos. Decorre deste princípio de alargamento das fronteiras do conflito a entrada em cena da nação portuguesa, entalada até às orelhas numa camisa de doze varas, metade de cada lado desses intervenientes principais. Em primeiro lugar, lá vinha ao de cima a Aliança Portugal-Inglaterra do século XIV, a exigir fidelidade a esse compromisso. Por sua vez, não nos convinha hostilizar os franceses e, muito menos, o temido poder de Napoleão, pelo menos em termos teóricos. Este era o dilema com que se batia a corte todos os dias. Para afirmar a sua presença, logo em 1806, o Almirante de Sua Majestade Rosselyn coloca-se frente a Lisboa, como que a proclamar a necessidade de não haver ondas que fizessem perigar tudo aquilo que o passado registara como bíblia de actuação entre Lisboa e Londres. Ao fazer tábua rasa desse acordo, que, para Napoleão, era papel queimado, a França apressa-se a dar indicações ao nosso Governo, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, no sentido de aderirmos ao Bloqueio, sob pena de ocupação do nosso território, isto, de certa forma repetido, como filme que se vê vezes sem conta, em meados de 1807. Sem perder tempo, faz avançar Androche Junot para Baiona, com a incumbência, de, mais dia menos dia, fazer de Espanha uma estrada para entrar em Portugal como faca em manteiga quente. Como se esta eminente afronta ainda fosse pouco, dá-se um outro salto muito mais perigoso e ameaçador: em Fontainebleau, em 27 de Outubro de 1807, um Tratado, assinado entre a França e a Espanha, encarrega-se de, no plano dos objectivos e das achas para a fogueira, dividir a nossa terra entre esses dois países. Ia o mês de Novembro desse ano a meio, quando as tropas gaulesas entram pelas Beiras dentro, em permitido passeio e, mesmo assim, carregado de devastação. Soado o alarme ali para os lados de Abrantes, lá ia D. João e sua comitiva, por sinal bem recheada de pessoas e haveres, para o Brasil, o que viraria o bico ao prego: o espaço ibérico, soberano, por razões da sua continuidade histórica, transferia-se para o continente sul-americano, de onde emanariam as ordens nacionais. Asfixiava Lisboa, dourava-se o Rio de Janeiro, pelo menos até depois de 1820. Mas antes dessa “fuga” estratégica, ideia que cruza transversalmente o nosso passado, até com Norton de Matos, já no século XX, foi deixada uma recomendação: não se hostilizem os franceses, antes estenda-se-lhe um tapete, postura, que, por ironia, caía bem nos liberais e na maçonaria, grupos em crescente ascensão. Mais abaixo, aprofundaremos esta “tese”. Com este cenário enquadrador, escreve-se a história de três anos de um domínio algo bicéfalo e sempre em alternativa: ora é a França e Portugal a mandar, ora este binómio se desfaz para dar as boas-vindas aos ingleses, como adiante constataremos. Começamos com Junot como actor principal, resvalámos para Weleslley e Beresford. A Junot se atribui a intenção de “ … pelo menos erigir um principado e talvez tornar-se rei de Portugal… “ (Idem, P. 476). Animado desta força de vontade e com o caminho aberto, à grande e à francesa, age como se tivesse já o almejado rei na barriga. Por algum tempo, pouco, aliás… É na fase da queda do seu pedestal que as nossas gentes entram mais directamente em cena. Nos dois primeiros anos de contendas, por assim dizer, Lafões talvez tenha agido um pouco apática e atipicamente. Mas, a partir de 1808 e, sobretudo, de 1809, a sua acção torna-se muito mais efectiva, já que vários dos nossos conterrâneos, com nomes inscritos em listas que encontrámos e que adiante referiremos, vieram a integrar o célebre Batalhão Académico, saído da Universidade de Coimbra e que respondeu à chamada das revoltas contra os invasores. Antes que esta nova chama se acendesse, ainda em Junho de 1808 se via que Lafões, tal como Évora, Amarante, Castelo Branco, Porto, Leiria, Aveiro, Arganil, Santarém, Tabuaço, Coimbra, entre muitas outras localidades, de acordo com Joaquim Veríssimo Serrão, manifestava o seu apoio e regozijo aos tempos de domínio francês. Foi este, no entanto, sol de pouca dura, que os ventos da viragem e da luta contra quem por aqui se banqueteava trariam outra postura – a da contestação por todos os meios ao alcance e a partir do norte para o sul, soprado que foi, por exemplo, o grito de Ipiranga vindo do General Sepúlveda, em Trás-os-Montes. Convém, então e como acima aflorámos, aclarar-se a ideia essencial, que resulta das consequências da primeira invasão: mal chega a Lisboa o eco dos passos franceses em solo luso, mormente por alturas da Beira-Baixa e Ribatejo, logo o Príncipe Regente, D. João VI e sua comitiva se encarregam de pôr em prática a estratégia da fuga para o Brasil, que tinha sido combinada com a Inglaterra, para evitar que o reino perecesse às mãos das tropas napoleónicas. Antes de deixar o Tejo, as ordens do estado- maior da nossa governação iam todas no sentido de não se impedir o avanço do forte inimigo, aventando-se a sugestão de lhe serem abertos todos os caminhos possíveis. De uma só cajadada calavam-se duas vozes: as da impotência em reagir a estes acontecimentos e a dos que sentiam no calor das novas ideias liberais, vindas de uma França criativa, um bálsamo para as angústias de não poder ter, dentro de nossas portas, um regime não absolutista… Com a ânsia de procurar novos figurinos governativos, vai-se mesmo a Baiona, de chapéu na mão, pedir, encarecidamente, a Napoleão que dote Portugal de uma Constituição, podendo ser mesmo uma fotocópia adaptada daquela que em França havia e estava em vigor. A acrescentar a este apelo, um outro grupo de compatriotas nossos, antes que Junot aportasse a Lisboa, tinha-se dirigido a Sacavém, implorando protecção, o que confirma ou a resignação, ou o descontentamento com o regime que aqui se vivia. Se, para as camadas finas da nossa parca intelectualidade, esta última almofada servia para dar boas condições às hostes de além-Pirinéus, para o povo, só a percepção de se estar sob um jugo estrangeiro era motivo para não dar tréguas a quem, diziam, não vinha por bem. Entronca neste fermento a formação do citado Batalhão, que incarna o espírito rebelde, no nosso caso, das gentes beiroas. Sem entrarmos na totalidade daquilo que então se jogou neste confronto, a servir dois senhores de sinal contrário, uns a baterem palmas face ao contacto com ideias revolucionárias ao vivo, outros a olharem apenas para o sentido pátrio, vamos apenas cingir-nos, essencialmente, ao espaço temporal em que se deu a segunda das três invasões e em que Lafões foi protagonista activo. Caído o “consulado” de Junot, que chegou a pôr e dispor de Portugal como se de coisa sua se tratasse, tendo, inclusive, recebido carta branca a esse respeito, de França não há sinais de quebra de intenções: a seguir a uma Invasão falhada, muda-se de responsável e de local de entrada em solo português – saiu Junot, entra, pela zona de Chaves, Soult e seu exército. É então encontrado o momento ideal para a juventude de Lafões mostrar o que vale, ao alistar-se no grupo que teve a sua origem na Universidade de Coimbra. Para se ter ideia das personalidades que compuseram esta força para-militar, um plano de destaque, quanto a uma dessas pessoas, é bem significativo: nelas se incluiu José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos futuros heróis da Independência do Brasil, que confessou ter aderido devido, em parte, às ligações que mantinha com o Duque de Lafões. Arrancava com esta gente o Corpo Voluntário Académico, logo em 1807, mas que aumenta de visibilidade cerca de dois anos depois. A dirigir esta tropa improvisada, aí temos Andrada e Silva, lente de Coimbra e membro da Academia das Ciências, para onde entrara pela mão de seu fiel amigo, o Duque de Lafões, comando que partilha com Fernando Fragoso Saraiva de Vasconcelos. Num plano de operações que se estendia por três campos de actuação, um na linha Coimbra -Mealhada – Águeda – Aveiro - Ponte do Vouga -Porto, outro num sentido algo paralelo, Coimbra – Bussaco - Santa Comba Dão – Viseu – Lamego – Régua -Mesão Frio – Porto e, ainda, um terceiro a marchar entre Coimbra – Ílhavo – Murtosa – Ovar – Porto, porque era nesta cidade que tudo de decisivo se desenrolava, o Batalhão Académico centra-se mais na primeira e terceira destas linhas, pelo menos no caso que estamos a tentar relatar, por aparecer, com significativa presença, nos combates de Albergaria, tendo por base o notável estudo de Delfim Bismark Ferreira e Rafael Marques Vigário, em obra intitulada “ O combate de Albergaria – A região de Albergaria-a-Velha e Estarreja durante a invasão francesa de 1809, Câmara Municipal, 2009 “. Reza a história que os combates de Albergaria duraram entre 30 de Março e 10 de Maio de 1809, aí tendo perecido cerca de 150 pessoas, nomeadamente uma de Cedrim, 2 de Sever, 63 de Salreu, 17 de Valmaior e 16 de Albergaria. Todo este denodo não impediu a entrada de Soult no Porto em 29 de Março de 1809, a que se seguiu o fatal desastre da Ponte das Barcas, quando a multidão, em fúria e desespero, tentava escapar a esta destruição da sua cidade, fugindo para o outro lado do Douro, a zona de Gaia. Mas já em 1808 e a anteceder toda esta fase de frontais confrontos, face a um certo despotismo praticado pelas forças invasoras, florescera um sentimento de revolta popular, o que leva o Corregedor de Tomar a anunciar uma sublevação liderada por estudantes de Coimbra, a ponto de o Vice-Reitor se associar a estes protestos, subscrevendo uma proclamação a favor do príncipe regente (D. João ). Também Viseu, pela voz do seu Bispo e da recém-constituída Junta dos Prudentes, põe em evidência o seu desagrado. Fala-se ainda, nesta cidade, da acção determinante de um sapateiro entusiasta, que tudo fez para correr com França. Mas o seu nome não aparece nos anais da história, como quase sempre acontece com as figuras populares, exceptuando-se, nos anos de 1600, o seu colega de Trancoso, o célebre e mítico Bandarra. Nem o taberneiro de Bragança logrou subir às páginas dos livros, em termos de nome, apenas se sabendo que, por trás do balcão, bem deu o corpo ao manifesto. A garra do citado grupo de combate universitário, amplia-se, em traços gerais, com o apoio a dar às ideias do General Manuel Gomes de Sepúlveda que, saído de Trás-os_Montes, organiza e preside a uma Junta revoltosa. Entretanto, o Porto, sede da então Junta Provisional do Supremo Governo do Reino, chefiada pelo seu Bispo, segue-lhe as pisadas. Vendo a sopa a escapar-se da panela, Junot ruma a norte, com o intuito de abafar estes descontentamentos. Ao fazer mal as contas, saiu-lhe ao caminho, em Coimbra e na Figueira, o jovem e aguerrido Batalhão, que, baralhando os dados, foi peça chave na sua queda. Para a necessária inversão desta situação, um ponto se revelou crucial: a atracagem, em Lavos – Figueira da Foz, das hostes comandadas por Arthur Wellesley, futuro Duque de Wellington, em Agosto de 1908, que, partindo daí, trava encontros e combates com os franceses na Roliça e no Vimeiro, o que pressagia o princípio do fim do “consulado” de Junot, capitulação que se concretiza na Convenção de Sintra, a 30 de Agosto. Goradas as tentativas das duas invasões, a Napoleão só restam duas atitudes: dar-se por vencido, ou levar por diante os seus intentos. Optou, teimosamente, por esta última solução. Dessa sua decisão saiu a estratégia para a derradeira investida, dela se tendo encarregado Massena, na Primavera de 1810, ao meter-se, uma vez mais, pelas Beiras abaixo Mas nem este capítulo saiu a contento dos franceses. Pelo meio, o Bussaco e uma estrondosa e humilhante derrota. Mais a sul, as Linhas de Torres Vedras levaram a que se assistisse ao toque de finados destas páginas da atribulada história portuguesa, no que diz respeito às aspirações gaulesas. Terminadas estas arremetidas, uma pergunta se impõe: ficou Portugal livre de influências estrangeiras? Nem por sombra: a Inglaterra tirou chorudos proveitos da “ajuda” que nos deu. Por um lado, viu renovados, ainda em 1810,os Tratados de Comércio, Amizade, Aliança e Navegação com o seu parceiro; por outro, preenchendo uma espécie de vácuo no poder, estando a corte no Brasil, mexeu aqui os cordelinhos como bem entendeu. Demoraram, porém, alguns longos e ansiosos anos os receios dos apetites franceses. Só as quedas de Napoleão, com destaque para Waterloo, em 1815, fizeram tocar os sinos a rebate em sinal de alegria e descanso. Assim aconteceu, entre tantas outras localidades, em Coimbra, Viseu, Lamego, Trancoso, Vouzela, Algoso, Covilhã, Manteigas, etc. Para que conste e nos curvemos perante a memória das nossas gentes que se entregaram a esta causa nacional, registemos alguns dos nomes que participaram nestas contendas, no Batalhão Académico: - o 2º Sargento José Simoens Marques de Almeida, Calvos; Cabo João Crisóstemo de Figueiredo, Campia; João Pereira Ramos, S. Pedro do Sul; Joaquim Cardoso Pessoa de Moraes. S. Pedro do Sul; Joaquim Correia da Gama, Várzea (SPS); Manoel de Barros Xaviano, Fataunços; José Ferraz de Novais Freire, Corujeira (Ventosa?) e vários outros voluntários de Viseu, entre muitos outros elementos, um pouco de todo o país. Numa investigação que peca pela escassez de dados, este é apenas um ponto de partida para a história regional da TERRAS DELAFÕES. Mesmo sabendo que não fomos ao fundo da questão, aqui deixamos, com gosto, estes tópicos. Carlos Rodrigues

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