terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Tenho frio mas a maior frente polar não virá de leste mas dos EUA, dia 20

Aqui pela minha terra, Oliveira de Frades, onde os ares marítimos ainda chegam, mas já com pouca força, sente-se bem que o mercúrio dos termómetros está a descer. Em linguagem mais simples, está um frio de rachar. Dizem os sábios do tempo que, a partir de amanhã, quarta-feira, é que serão elas com a chegada de uma forte frente polar, parece que vinda do leste. Aceitando esta tese, até porque não tenho argumentos para a combater, direi que a maior camada de gelo está mesmo para chegar, mas vem do sentido oposto: aparece por aqui vinda dos EUA com aquele vozeirão de meter a meio mundo e não deixar o outro meio de fora. Esse é que é um perigo real. A tomada de posse de Donald Trump (parecendo que o tom do seu discurso, infelizmente, não se alterou muito em relação à campanha)é que é, quanto a mim, uma montanha de gelo em nossas vidas e elas já não andam bem desde há uns tempos, mas por culpa - uma vez mais - dos mesmos EUA de onde veio a maior crise dos últimos anos, convém que se não esqueça. Foi de lá que chegaram as quedas brutais da economia e finanças mundiais. Se, agora, nos atiram com novas tempestades, que Deus nos acuda, que os homens não estão para aí virados, pelo que se sabe. A ver vamos, com um curtinha ponta de esperança. Uma pontinha apenas.

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