sexta-feira, 14 de julho de 2017

Peixe do Rio ganha festival em Campia, Vouzela

Peixe do Rio e animação cultural entusiasmaram o Parque de Porto Várzea CR O 2º Festival de Peixe do Rio, organizado num local cheio de atributos para este tipo de eventos, o Parque do Porto Várzea, em Campia, tendo como pano de fundo o Alfusqueiro e a Praia que nele foi construída, ultrapassou todas as previsões e expectativas, segundo testemunho da entidade organizadora, a Junta de Freguesia, na voz de seu Presidente, Carlos Duarte. As contas apontavam, tal como noticiámos há dias, para um consumo de cerca de duzentos quilos de pescado, mas, afinal, a fasquia teve de ser colocada muito mais alta, na ordem dos 320 quilogramas entre trutas, barbos e bogas, essencialmente. Com várias ementas ali servidas na noite de sábado, dia oito, e no domingo, as Associações a quem foram confiadas as diversas barracas tudo fizeram para surpreenderem a agradarem aos muitos clientes que as procuraram. A uma boa velocidade, o peixe ali fazia a sua última viagem para saciar quem apareceu para o saborear e, ao mesmo tempo, escutar música e apreciar folclore. Com migas, papas e presunto, as combinações eram, porém, bem diversificadas. Empenhadas em não deixarem os seus trunfos por mãos alheias, as entidades envolvidas na confecção das refeições e petiscos tiveram boa nota, todas elas. Com a consciência de um bom trabalho feito, os Escuteiros, o Rancho Recordações de Campia, o Grupo Desportivo, o Grupo Carnavalesco, a Associação “Os Castros”, com a Junta de Freguesia a apoiar o seu esforço e dedicação, partiram cansados mas felizes na hora da despedida. Numa outra esfera, o bar e restaurante “Porto Várzea”, infraestrutura fixa deste espaço, também se integrou neste espírito, complementando-o. Num balanço deste 2º Festival, a noite de sábado teve uma boa afluência de público, muito embora se fizesse sentir uma brisa fresca algo não muito próprio desta época de Verão. Já o domingo, com uma tarde mais condizente com estes tempos, mas sem haver um grande calor, ali atraiu mais uma boa quantidade de entusiastas destes convívios culturais e gastronómicos. Animação e desporto fluvial Em cada um dos dias deste Festival, a música teve uma grande importância, em tons diversos. Depois de, no sábado, os Bombos de Campia terem dado o tom, entraram em cena o Grupos de Cavaquinhos de Alcofra, os Cantares do Ídolo, de Ribeiradio, e o de Nossa Senhora dos Milagres, de Adside. À noite, avançou-se para outros ritmos mais dançantes com o GPS. A parte da manhã de domingo contou com som ambiente da responsabilidade de LG Eventos. Depois das 15 h, houve novamente música popular com uma tarde cultural, onde marcaram presença os Amigos da Adega, de Viseu, o Baile na Eira, de Cedrim, e os Trajes e Cantares de Cambra. Numa roda viva, cá fora, em viagens sucessivas, andava o comboio municipal, enquanto no Rio Alfusqueiro, sob a orientação dos Bombeiros Voluntários, se passeava pelo agradável lençol de água, fruto das obras efectuadas há cerca de quarenta anos no sentido da valorização de toda esta zona, o que foi investimento bem conseguido. Por entre os vários recantos verdes, vimos, na tarde domingueira, muita gente em amenos convívios, ao mesmo tempo que, noutro local, a pequenada dava corda à sua alegria nos insufláveis que fizeram parte do programa estabelecido para este evento, que tem tudo para continuar pelos anos fora. Com muita gente sentada nas mesas dos sítios de restauração, sentiu-se o prazer de ali se estar, como nos adiantaram, por exemplo, os Escuteiros, e vimos na alegria de quem ali estava a conviver e a enriquecer este Festival. Quem se mostrou muito agradado com tudo isto foi Amadeu Tavares, um campiense que está sempre pronto para transmitir o seu entusiasmo a tudo aquilo que sirva para elevar o nome e o prestígio de sua terra. Por isso, não arredaram pé, ele e sua família, do posto escolhido para não perderem pitada de quanto ali se ia passando. Carlos Rodrigues, ver também “Notícias de Vouzela”, 13 de Julho de 2017

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