sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A minha homenagem ao Centro Social de Cambra

20 anos do Centro Social de Cambra assinalados com emoção e animação A 18 de Julho de 1997, um grupo de cidadãos e Instituições de Cambra, lendo a demografia e percebendo que a comunidade local precisava de respostas sociais, desde as crianças aos idosos, lançou-se na aventura de criar o seu novo Centro Social. Neste ano, no dia 22 de Julho, volvidas que são duas décadas de serviços prestados à comunidade local, a Carvalhal de Vermilhas e a Paços de Vilharigues, sobretudo, entenderam os responsáveis actuais promover as respectivas comemorações festivas. Num projecto que foi crescendo passo a passo, desde 1999, tem como sua jóia da coroa, sem esquecer as outras valências, o Lar, mais propriamente dito, a ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, por sinal, a criação mais recente. Eram cinco da tarde. Com a boa prata cultural da casa, abriram-se as portas à festa para homenagear quem teve esta brilhante ideia, quem a pôs de pé e quem a continua, vendo-se neste último grupo de gente muitas daquelas pessoas que por ali andam, em azáfama constante, desde a primeira hora e em cada minuto há 20 anos bem seguidos e sem pestanejar. Para dar o tom inicial, ouviu-se a Banda Verdi Cambrense, uma parceira de sempre e uma excelente embaixatriz musical desta freguesia. A seu cargo, esteve a abertura e mais uma série de peças durante todo o programa. A acompanhar este ritmo de animação, também o Grupo de Trajes e Cantares da Associação Cultural e Recreativa de Cambra abrilhantou as cermónias, perante toda a assistência, vendo-se muitos utentes a apreciarem e a aplaudirem estes momentos. Com a presença de todos os órgãos sociais, muitos amigos e entusiastas desta obra, ali compareceram o Director do Centro Distrital de Segurança Social e Presidente da Assembleia Municipal, Telmo Antunes, o Presidente da Câmara Municipal e da AG desta Instituição, Rui Ladeira, os vereadores Carla Maia e António Meneses, o Presidente da União de Freguesias, António Silva, assim como o sócio honorário, António Simões, para além de outras entidades e IPSS vizinhas. Numa sessão ao ar livre, no pátio frente à ERPI, começou por falar José Pinheiro Lopes de Almeida, Presidente da Direcção e um enorme obreiro desta casa e desta causa, que se mostrou muito sensibilizado e reconhecido pelos apoios e pela adesão dos povos que o Centro serve e das entidades que com ele têm colaborado. Abordou o facto de considerar altamente pertinentes e determinantes os passos dados, às vezes no meio de grandes dificuldades, que, felizmente, têm sido ultrapassadas. E a obra vê-se e sente-se. Não deixou ainda de afirmar quão relevante são as funções de todos os colaboradores de cada um dos sectores deste Centro. São mesmo as pedras basilares de tudo isto. Ao intervir enquanto Director do CDSS de Viseu, Telmo Antunes, não esqueceu o seu passado e o seu presente de autarca, nem os seus antecessores, dizendo que era com prazer que ali estava, ao mesmo tempo que fez um resumo da forma como se chegou a estes vinte anos de serviço de apoio a quem precisa. Precisou que, numa terra com uma enorme vocação associativa, há duas dezenas de anos nenhuma dessas Coletividades preenchia o vazio que se fazia sentir e que foi a razão de ser da criação do Centro Social. De seguida, foi com esta “deixa” que Rui Ladeira estruturou o seu pensamento, recordando e enfatizando o papel de José Pinheiro Lopes de Almeida, de António Simões, de Girão Pereira, infelizmente já falecido, e de todos aqueles que tudo fizeram para fazer avançar este sonho concretizado em realidade, a que a Autarquia a que preside dá toda a colaboração possível Depois de mais uma sessão musical e cultural, estas comemorações concluíram-se com um apetitoso lanche, numa parceria com a Escola Profissional de Vouzela, sempre presente nestes eventos. Em conclusão, este Centro Social espalha a sua acção pelo Centro de Dia, Serviço de Apoio Domicilário, ERPI (Lar) e Creche, em instalações de excelência e num espaço envolvente que é um hino à natureza, onde se integra, em cerca de um hectare, uma zona de lazer e recreio com uma boa série de equipamentos desportivos e outros. 20 anos depois do seu nascimento, eis a OBRA. E que OBRA ela é!... Carlos Rodrigues, ver também “Notícias de Vouzela”, Julho 2017

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