sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Uma sopa de excelência, a de Alcofra, com direito a festival

Sopa seca em dia de boa iguaria e muita animação Alcofra viveu mais um Festival da Sopa Seca no passado dia 22, sábado, fazendo deste prato, uma preciosidade gastronómica, o momento mais marcante de uma saborosa refeição, em local também ele carregado de história desta localidade, a sua Torre. Incumbiu-se desta tarefa a Rosa Arede, que, uma vez mais, se saiu às mil maravilhas. Porque nesta terra é costume comer-se bem, não faltaram, como complementos, a vitela e o porco no espeto. Mais de centena e meia de alcofrenses e outros amigos reviveram esta ocasião em fraterno e animado convívio e boa música, grande parte dela com a marca da casa. Esta é uma iniciativa da Junta de Freguesia a que o Município de Vouzela dá todo o apoio e colaboração. Isso mesmo ficou demonstrado com as palavras, na sessão de abertura, proferidas por Gil Giestas, um atarefado mas feliz anfitrião, e por Rui Ladeira, Presidente da Câmara Municipal, que tinha a seu lado a Vereadora Carla Maia. Entre os agradecimentos e a alegria por se estar perante um evento que serve de esteio para o desenvolvimento das nossas comunidades, que muito devem contar com seus produtos locais, valorizando-os e divulgando-os, viu-se na Sopa Seca e no impacto que tem como selo de uma terra um dessses factores e pilares. Associando-lhe o artesanato, ali também presente, pode-se com estes ingredientes da culinária e da sabedoria popular fazer andar em frente os territórios em que se produzem. Se ainda se juntar a tudo isto uma boa dose cultural, então a ementa é muito mais completa. E foi isso que neste dia de sábado, tendo a Torre como elemento preponderante, ali aconteceu com dois dos Grupos participantes na animação musical, as Concertinas de Alcofra e os Cavaquinhos da Casa do Povo desta mesma freguesia, a serem obra do interesse por estes temas de pessoas que querem fazer parte do processo de elevação da terra em que vivem e que trazem no coração. Com umas boas horas de música variada, mais popular ou mais erudita, foram bem credores das palmas que receberam. O mesmo se pode dizer do vizinho Grupo de Cavaquinhos e Cantares à Beira, de Queirã, que se juntou a este Festival da Sopa Seca, com a sua já tradicional marca cultural. À noite, o tom foi outro, mas o entusiasmo não esmoreceu, ao escutar-se Rui Xará e o DJ Louizt. Com um bar como suporte, como convém nestas ocasiões, se a tarde fora animada pela noite dentro também o mesmo pode ser afirmado, até porque o clima deu uma boa ajuda. Assim, tendo em conta a projecção desta festa nos anos que leva de vida, espera-se que continue pelos tempos fora. A sua fama a tal obriga. Carlos Rodrigues, ver também “Noticias de Vouzela”, Julho 2017

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