domingo, 24 de setembro de 2017

Uma comparação empresarial em Oliveira de Frades

Mundo empresarial de Oliveira de Frades respira melhor saúde Na listagem das 100 maiores empresas do ano de 2017 existentes no concelho de Oliveira de Frades, verfica-se uma boa tendência, que é a de um razoável crescimento, em comparação com 2016, sendo que os valores que abaixo comparamos têm a ver com as realidades dos anos de 2015 e 2016. Numa análise aligeirada, cerca de setenta subiram na tabela, havendo 20 novas entradas neste patamar de excelência. Nas primeiras 20, onze deram um salto positivo, algumas delas de muito bom nível, como a Senvion de 21ª para 8ª, a Cisfra de 20ª para 14ª, a Ramos e Ramos de 31ª para 19ª e a Campovivo de 36ª para 20ª. Sem termos em cima da mesa muitos dados para uma análise mais fina e mais pormenorizada, arriscamos dizer que estas classificações denotam uma melhoria no desempenho económico de uma boa parte das firmas em estudo. E isto é, claramente, um bom sinal. No topo, em 2017, aparece de novo a Martifer que, em 2016, tinha ficado em segundo lugar. Na quarta posição, surge-nos, de rompante, o Campo Aberto, sem qualquer menção em 2016. O mesmo se pode dizer da Vougal, 16ª, que no ano anterior por aqui não andava. Contiuando, em termos de evolução, numa visão mais a fundo e mais alargada, quanto a subidas, é vasto o panorama, como se pode ver de seguida e ressalvando, com o nosso pedido de desculpa, algumas falhas que possam surgir. Para simplificar, o primeiro valor refere-se a 2016 e o segundo a 2017 e estão assim distribuídos: Ventipower – 44/23; ASP – 46/33; Tecnavic – 55/36; Quintelavícola – 59/42; Toniaves – 60/49; Acácio Correia – 62/51; Magnauto – 67/54; Ambiformed – 69/57; Alfarevi – 75/61; Aviário das Maias – 93/63; Olicof – 83/64; Clorocola – 86/66; Calcujungle – 97/72; Disprolafões – 88/73; Sosel II – 89/77; Instituto do Sorriso – 98/84; Ruivorange – 99/85. Atrás, indicámos que ascenderam a este top 100 uma vintena de empresas. Para elas, é, seguramente, um dado positivo a relevar. Mas, para outras, as que se viram arredadas destes números, o mesmo se não pode dizer. É a lei da vida, em geral, e da economia, em particular, porque há sempre altos e baixos e contra isso nada a fazer. De qualquer maneira, que, amanhã, quem agora caiu se possa levantar, de novo, fazendo pressão para reentrar e assim espicaçando todo o tecido social à nossa volta. Uma outra evidência tem a ver com o facto de, claramente, a Zona Industrial de Oliveira de Frades fornecer a maioria das melhores classificações, a que se junta ainda a ZI de Reigoso. Porém, agradável é verificarmos que, espalhando-se um pouco por todo o concelho, muitos outros exemplos florescem, o que mostra uma boa página em diversificação territorial, mas, infelizmente, o livro global ainda se encontra muito desnivelado. Devagar se vai longe e há sempre a necessidade de se começar por algum lado. Clássicas são muitas das presenças nestas andanças, algumas delas com bons lugares cativos. Em indústria de ponta, os sucesssos são óbvios. No entanto, a avicultura e a pecuária, sectores de longa data e forte impacto, inscrevem os seus nomes nestas listas, sinal de que a sua caminhada faz todo o sentido e têm muitos quilómetros a fazer no futuro. A escalada é íngreme, mas a vontade, cremos nós, em atingir bons topos tem tudo para ir mais acima. Assim o esperamos e desejamos. Ganhando o município de Oliveira de Frades, essas mais valias correrão também para outros lados e para toda a região. A comprovar esta tese está o facto de, em empregos, se ver gente de muito lado por estas bandas. E ainda bem. Carlos Rodrigues

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