quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Banda de Vouzela perto dos 150 anos...

Quase cento e cinquenta anos de muita música Sociedade Musical Vouzelense assinalou o 148º aniversário CR Nem de propósito: a 8 de Fevereiro de 2020, a Sociedade Musical Vouzelense recordou a data igual de 1931, quando, após ter sido reerguida e com novo nome, voltou então à rua em ambiente de muita festa e animação. Deixara de ser a Phylarmonica de Vouzela para ter a designação que ainda hoje ostenta. Porém, o certo é que se tentou relembrar também um ano bem mais distante, o de 1872, quando ela foi criada pela primeira vez. No passado sábado, dia 8, como acabámos de dizer, viveu-se um aniversário, o 148º, em cheio. Tudo começou na nova sede, espreitando o céu meio fusco (assim esteve em 1931), com o descerramento das bandeiras a cargo do Presidente da Câmara, Rui Ladeira, do Vice, Carlos Lobo, do Presidente da Direcção, Luís Paiva e do pároco Ricardo Oliveira. Numa cronologia seguida, a dois metros, foi inaugurada a nova Rua Sociedade Musical Vouzelense, uma merecida e pública homenagem que em placa ali se regista para a posteridade. Já dentro do moderno edifício, passou-se à sessão solene, com intervenções de Luis Paiva e Rui Ladeira, que não se esqureceram de aludir a um outro acontecimento de relevo desta data festiva: o início do uso de uma nova farda que o Município apoiou e a Banda cuidou de angariar a parte restante dessa assinalável despesa. Por entre outros motivos ali falados, ficou uma promessa feita a dois: brevemente, a SMV vai editar a sua monografia, aproveitando o muito trabalho já feito pelo saudoso Agostinho Torres. Eis o mote para outro ponto de destaque, o do desfile e romagem ao Cemitério, onde se recordaram os mortos em preito de homenagem e gratidão. Chegou-se ao cume destas comemorações, o do Concerto evocativo no Cine-Teatro João Ribeiro, onde foram magistralmente tocadas seis peças, sob a batuta do jovem e talentoso Maestro, Diogo Tavares. Foram ainda destacados os executantes com 25 anos de intensa actividade e muita dedicação a esta nobre causa: Almor Ferreira, Paulo Bordonhos e Luís Pereira. Como “mestre” de cerimónias, Luís Paiva, tratou de fazer os devidos enquadramentos de cada parte do concerto e Rui Ladeira, como a voz do Município, ali apareceu para agradecer tudo quanto a Banda tem feito pela cultura e pela terra. Foram ali especialmente lembrados Acácio Silva pelos seus 62 anos de executante e a Clarinha, a quem o Maestro dedicou uma das músicas tocadas, por ela não poder participar. Em fim de aniversário, houve ainda uma Missa Solene e um jantar convívio, tal como convém nestas ocasiões. Carlos Rodrigues, in “Notícias de Vouzela”, 13 Fev 2020

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