domingo, 7 de novembro de 2021

Lafões em vida activa em Lisboa e na origem

Nesta Crónica dos Meus Dias, devo confessar que, ontem, sábado, tive um dia em cheio na Casa de Lafões, em Lisboa, que comemorou 110 anos de vida, um século e mais dez anos, que marcam a acção dedicada e voluntariosa de um grupo de migrantes lafonenses na capital, que se uniram para lutarem pela passagem do caminho de ferro do Vale do Vouga nas suas terras de origem. Foi tão forte a pressão destas gentes de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul que, em 1913/1914, o comboio veio mesmo a passar por estas paragens, entre a Sernada e Viseu. Morto algumas décadas depois, agora é uma saudade e memória. Mas o Grémio Lafonense, que ergueram naquela cidade em 5 de Outubro de 1911, posteriormente convertido em Casa de Lafões, ainda hoje perdura no nº 199 da Rua da Madalena, ali bem no centro. Pelo meio a caminho desse evento, recebo mais uma triste notícia, a da morte da Rosário, funcionária na CCAM de Oliveira de Frades, que, sem tempo, para nos dizer adeus, tombou no seu posto de trabalho. Um eterno beijo, Rosário, e até um dia. Hoje, domingo, depois de em Março de 2020 ter cerrado portas a Universidade Sénior de Vouzela, eis que, quase dois anos após, deu sinal de vida e reabriu as suas actividades lectivas com uma Sessão Solene no Auditório Municipal, umas visitas às Torres medievais de Vilharigues e Alcofra e um almoço de convívio nesta localidade, em que, como sempre, foi rainha a sua Sopa Seca... Vamos em frente, que a partir de amanhã, as aulas já serão a sério...

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