quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Caldo meio entornado

Quando todos os políticos deveriam estar em férias, até para ganhar fôlego, vêm-nos com um cenário pretensamente negro entre Belém e S. Bento, alimentando a ideia de uma total devassa, que levaria a gente do executivo a querer meter o bedelho em quem só tem por missão ser o garante de nossa estabilidade e sossego. Cheira-me isto a esturro, a material para vender notícia, a brincadeira de muito mau gosto, bem pior que as antigas cantigas de escárnio e maldizer.
Só assim entendo este inexistente (?) enredo, que seria mau demais que tal fosse verdade!...
Como no verão pouco há a dizer, a não ser que se fale das candidaturas entregues, inventa-se o mal e a caramunha, assim se alimentando o mundo da comunicação social. Se mais nada houver a fazer, telefone-se para a Madeira a saber por que carga de água se manda às malvas mais uma lei da nossa nação. Ou então dê-se uma apitadela para Santarém e pergunte-se ao Moita Flores se já recebeu uma qualquer reprimenda vinda de S. Caetano à Lapa.
Mas deixe-se em paz o Professor Cavaco Silva e sua gente, antes que se mine tudo em termos de confiança e de garante da nossa própria soberania.
Sejamos dignos de nós mesmos, a fim de não cairmos num qualquer abismo.
Evitemos que o caldo se entorne de vez. Saibamos ser gente de corpo inteiro, que já é tempo disso acontecer!

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