segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dois temas: 11 de Setembro, horror, e Professores/ ME: um acordito

Não esqueço o dia negro que ontem se viveu, a propósito dos dez anos do terrível onze de Setembro e o ataque às Torres Gémeas em NY.
Não esqueço, nem atiro para trás das costas, porque as imagens de morte a que assistimos e a devastação que ali se viu não mais abandonam as nossas vidas. Em Abril/Maio, desse ano, ali estive em Congresso da AIND e vi o esplendor da cidade, o gigantismo desses míticos edifícios, ao mesmo tempo que convivi com o fervilhar de portuguesismo a dois passos - numa cidade vizinha, onde uma rua é toda nossa, inteirinha.
Mas, porque a vida tem de continuar, soube do Congresso do PS, em Braga, que vi por um canudo, tive conhecimento de que o Governo e parte dos Sindicatos chegaram a um acordito em matéria de avaliação, esse tema e outros que já levou(varam) a Lisboa, há tempos, mais de 200000 professores. Com mais toque ou menos retoque, o papel está assinado, com a FENPROF a ficar de fora.
Mas o cerne deste edifício, o da Educação e o ano escolar que aí vêm são tudo menos aquilo que é essencial: a estabilidade, agora minada por cofres vazios e um desemprego docente de arrepiar. Haja fé, que o resto vem por acréscimo, dizem os crentes.
NOTA - Em Portugal, a uma escala bem mais pequena, mas, apesar disso, de igual modo amargamente sentida e sofrida, também houve um 11 de Setembro: o acidente ferroviário de Alcafache, em 1985, com dezenas e dezenas de mortes e desaparecidos e um sem número de feridos. E muitos traumas para toda a vida.
NY e Alcafache são, a seu modo, datas negras da nossa história. Separadas por décadas, a sua evocação é um dever de todos nós. E uma homenagem a quem partiu, milhares em NY, menos em Alcafache, mas mortos todos eles.
Paz à sua alma.

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