quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Governo que vimos em 2011, via Notícias de Vouzela

Governo em tempo novo, mas com o calor a aconselhar cautelas Ao abrirmos a agenda desta edição, que precede a festa do nosso aniversário, damos de caras com a formação de um novo Governo, numa aposta onde abunda a novidade, a força de gente nova que muitos de nós jamais ouvíramos falar, isto a pressagiar algo de diferente, inovador e até arrojado. Por outro lado, notou-se aqui um factor essencial: num exercício comparativo, tivemos o cuidado de ler alguns jornais e outras manifestações de opinião e quase ninguém acertou no típico aterrar a barro à parede. Atrevemo-nos a dizer que este foi um bom trabalho, tal como o fora aquele que levou à conclusão do acordo parlamentar e de governo entre o PSD e o CDS/PP. Se estes são aspectos a referir com nota a abeirar-se do mítico 20 (quando a escola e os alunos eram avaliados!), nada sabemos quanto ao resultado das escolhas feitas. Em tempo de Verão, que agora se inicia, e de melões à beira das estradas, cuja qualidade só se avalia de faca na mão e de lábio conhecedor em exercício, tudo quanto se possa adiantar é puro exercício de especulação e imaginação envaidecida. Para não cairmos em erros desnecessários, fiquemo-nos por aqui em termos de divagação. Está no Governo quem foi chamado(a), talvez com algumas recusas, e agora é chegado o tempo de deixar andar quem souber mexer-se. Boa sorte! Que precisamos de quem saiba traçar linhas e metas de dura objectividade, disso não duvidamos. Que é urgente cortar a direito e pôr a casa em ordem, eis outra verdade que o povo português bem assumiu, até na votação do passado dia cinco. Que não podemos andar a brincar, quando o assunto é demasiado sério e complicado, sabemos que essa atitude de firmeza tem o apoio de quem quer ver o país a sair da cova funda em que caiu. Que amanhã será tarde e esta é a hora de arregaçar mangas sem quartel, eis outra receita altamente urgente. Com um elenco curto, achamos que é nosso dever chamar a atenção para um outro pormenor: como exemplo, como estímulo à poupança, isto funciona. Como remédio para a crise, talvez sim, talvez não. É tudo uma questão de outros pormenores: se é tão grande a concentração de respostas a dar em onze “pastas”, há muita ramificações que carecem de um outro suporte, isto é, uma rede de secretários de estado que não sejam auxiliares de ministro ma agentes de decisão com corpo, alma e espírito de bem saber fazer e aplicar programas em cada um dos respectivos sectores. Cremos que, sendo esta a época de determinar o nosso futuro, não o é em termos de discutirmos questões de “lana caprina”, ou seja, pouco nos importa se há mais ou menos ministros, quando o que Portugal precisa é de se sustentar em quem defina rumos, aperte a malha e diga, claramente e sem tibiezas, para onde se ir. Dito de outra forma: não nos apoquenta nem “arrefenta” quem tem gravata mais ou menos dourada, porque o que queremos é quem saiba o que fazer, quando, onde e como, devendo acrescentar-se, ainda, um outro factor de monta: em vez de se operar para alguém, que se pense em trabalhar “com” toda a gente, de modo a obterem-se sempre os melhores resultados. Para bom entendedor, estas meias palavras bastam: ministro, ou secretário, tanto faz. Se é de obra que precisamos, para quê tanta conversa a deslado, só para encher rádios, jornais e televisões, numa postura em que toda a gente fala, fala e poucos têm na mente o essencial - a dureza do caminho que não dá para floreados, já que , com esse peditório, ficamos a ver navios, num mar que, até, desperdiçámos?... Sem rei nem roque, nestes mesmos momentos, parta-se em frente, que as horas que se avizinham não estão para meias tintas. Dizem-nos que deveríamos escolher áreas centrais para uma mais acelerada actuação. Recusamos esta sugestão, tais são as nossas prioridades: todas, sem excepção. Por isso mesmo, nem nos preocupam os perfis dos novos Ministros. Venham eles, cheios de garra, genica, generosidade, boa vontade e inteligência… Carlos Rodrigues

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