sábado, 17 de outubro de 2015

Um apelo ido de Oliveira de Frades

Não se pode dizer que ande muito animado. Nada disso. O céu anda assanhado, mais a sul que a norte, a política está acesa. As decisões adivinham-se algo atribuladas. Ninguém sabe o que vem por aí. Aqui, em Oliveira de Frades, espera-se que haja calma, bom senso e muita perspicácia, caldeada com um sentido de realidade. No meio de uma tempestade, o pior que se pode fazer é desprezar a cautela e a capacidade de avaliar os riscos, para os evitar. O meu País vive momentos de um tempo muito conturbado. Do céu cai água, da terra há raios e coriscos. O que espero disto? Que haja a escolha do melhor caminho e só vejo, em boa prática política, que se chame o chefe do boletim meteorológico que mais acertou nos resultados, que se deixe ver como é que ele consegue arranjar o esquema para sair da tempestade e, se o não conseguir, que seja chamado quem, tendo falhado, pode ainda, com muletas, encontrar um caminho qualquer. Sem saber bem onde vamos ter, que Deus nos ajude com o bom sol, mais cedo ou mais tarde. Haja o que houver, negar estes passos fundamentais é não saber nada de tempo. Sol e chuva alternam-se e até o vento nos visita. E assim vamos vivendo. Esperava melhores dias? Isso esperava. Mas a realidade é o que é. Pronto.

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