quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Canto das mulheres de Lafões como Património Imaterial

Canto a Vozes inscrito como Património Imaterial Nacional Carlos Rodrigues Esta á mais uma boa notícia para Lafões, onde o Canto a Vozes tem uma larga, vasta e destacada posição, mormente e sobretudo em Manhouce e Cambra, alem de outras localidades. Em atribuição da Direcção-Geral do Património Cultural, com publicação no Diário da República, foi inscrita no Inventário Nacional Cultural Imaterial esta modalidade em nome da “Associação Canto a Vozes – Fala da Mulher”. Falta agora dar o salto para Património da UNESCO, facto que já está na forja, aliás. Dizendo-se que é um canto inclusivo, o certo é que tem sido no campo feminino que mais se tem cantado. Se aquelas duas aldeias têm uma fama e um enorme proveito que já vêm de muito longe, nos últimos tempos o Canto a Vozes, três ou mais, tem merecido uma especialíssima atenção, a alargar-se mesmo a Sever do Vouga. Recuando-se no tempo, são importantes as recolhas feitas por Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça, Armando Leça e Artur Santos, para só citarmos os nomes mais sonantes. Seria uma falha imperdoável não referirmos aqui e a este propósito um nome incontornável deste e doutros panoramas musicais: Isabel Silvestre, como voz singular e única e como dinamizadora do seu canto a três vozes, baixo, raso e riba, um legado inestimável da cultura rural e agrária de sua famosa terra. Já agora, acrescente-se que o Grupo Vozes de Manhouce vai assinalar, no próximo dia 23, o seu 15º aniversário com um Concerto de Natal, na respectiva Igreja Paroquial. In “ Notícias de Lafões”, 21 /12/23

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