quinta-feira, 29 de maio de 2008

A espera

Está o país a aguardar o desfecho daquilo que se vai passar no PSD, por ocasião de mais umas eleições, estas também directas. Cansados de se não ver grandes alternativas, todos nós esperamos que, agora, se possa conseguir essa possibilidade. Portugal agradece, como é evidente.
Sem uma oposição credível, não há democracia que se preze. Não ganha o governo, nem os cidadãos podem estar descansados, quanto ao futuro, sobretudo.
Assim, no próximo sábado, talvez um bom fumo branco apareça na chaminé dos nossos ideais e das nossas esperanças, porque são graves, de uma forma cada vez mais aguda, os tempos que vivemos. Este facto, associado a muitos outros, obriga a que se saiba escolher, a sério.
Com várias propostas em cima da mesa, uma delas parece mais sólida que as restantes: oferece credibilidade, reforça contornos de social democracia, acerca-se dos necessitados e das camadas mais desfavorecidas, evidencia firmeza e serenidade, sabe dizer sim e não, mostra-se à altura de uma oposição que caldeia crítica construtiva com aplauso para as boas acções.
Tem idade e experiência, possuindo, também por isso, uma faceta especial: aquela que nos faz acreditar na força das convicções. Por paradoxal que pareça, é ali que está o futuro, o nosso futuro.

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