sábado, 23 de abril de 2011

Pela água vou eu...

Vagueira, sexta-feira santa. Olhos e ouvidos no mar, mente no ar...

Pela água vou eu,
levo no bolso
um horizonte
e não vou parar.

Andar perdido
no mundo
é sina, é dor
a não carregar.

Ter o céu
como limite,
ir até ele
sem vacilar.

É um desafio,
um imperativo,
um sonho,
um passo a dar.

Pela água vou eu,
sozinho,
mundo além,
quase a cantar

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