Vagueira, sexta-feira santa. Olhos e ouvidos no mar, mente no ar...
Pela água vou eu,
levo no bolso
um horizonte
e não vou parar.
Andar perdido
no mundo
é sina, é dor
a não carregar.
Ter o céu
como limite,
ir até ele
sem vacilar.
É um desafio,
um imperativo,
um sonho,
um passo a dar.
Pela água vou eu,
sozinho,
mundo além,
quase a cantar
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