terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Milagre da água em Lafões

Num tempo em que a água, em tantos cantos do mundo, é um bem perigosamente escasso, felizmente que em Lafões a temos em abundância e de qualidade extraordinária. Antes de falarmos noutros pontos deste incalculável recurso, anotemos o seu peso e importância nas Termas de S. Pedro do Sul, onde ela é quente e medicinal, aproveitada desde os povos romanos e mesmo anteriormente. Para desgraça nossa, o "Balneum" Romano, uma jóia de arquitectura dessa recuada época, está miseravelmente ao abandono. Avancemos para outras áreas e aspectos em termos de seu bom aproveitamento (fora os usos domésticos e outros): Parque do Pisão e Piscina no Alto da Serra, Carvalhais; Idem, Coelheira, Candal (S. Pedro do Sul); Rios Vouga, Águeda, Sul, Alfusqueiro, Teixeira, Gaia, etc, etc; Barragens - RIBEIRADIO/ERMIDA;mini-Barragens/pontos de água - Cercal, Cercosa e S. Cristóvão, produção eléctrica; Lapa da Merugem, Malhada de Cambarinho(Vouzela), Vessada do Salgueiro, Carregal/Destriz e Paranho de Arca (Oliveira de Frades; praias fluviais/parques de lazer - Cambra de Baixo (VZL), Destriz (OFR) e Lenteiro do Rio (SPS). E muito mais que se diga. Um desafio:partamos à descoberta que o regalo será a regra que nos espera. Isto não é um inventário, é apenas uma ideia-rebuçado. NOTA - Andei ontem pelas bandas da Barragem de Ribeiradio e tive pena de ver que as margens estão agora muito a descoberto. Sei que isso será por pouco tempo (VER "Notícias de Vouzela", dia 29), que a vai voltar a encher dentro em breve. Olhei para a Praia do Vau, S. João da Serra, e dela nada resta. Vai renascer mais a montante. A povoação do Muro desapareceu, o que era francamente sabido para as suas duas ou três casas que ainda resistiam. Soube que as descobertas arqueológicas do Vau, miradas e trabalhadas em investigação, estão, de novo, debaixo da terra. Sobretudo tive uma sensação de uma grande felicidade: o que vi da Barragem, com o alargamento substancial do Rio Vouga, é espectáculo que não se pode perder. Nem ver uma vez só...

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