terça-feira, 30 de junho de 2015

Educação por via da integração, o papel da ASSOL

Educação Integrar pessoas com deficiência no sistema de ensino, uma tarefa da ASSOL No vasto campo de suas actividades e espírito de missão, a ASSOL – Associação de Solidariedade Social de Lafões – tem exercido uma muito meritória tarefa, em parceria, sobretudo, com o Ministério da Educação, no encaminhamento e apoio dado às pessoas com deficiência, de modo a integrá-las, com sucesso, no dito sistema normal de ensino. Neste campo de acção, desenvolve trabalhos nos domínios da Intervenção Precoce na Infância e dá vazão ao Projecto Integrado, assim se designa essa mesma valência. Num e noutro caso, é fundamental, como agente financiador, o papel do citado Ministério da Educação e do Ministério da Solidariedade e Segurança Social. Mas não se fina por aqui a sua intervenção, quanto a este capítulo: pode acrescentar-se ainda a Formação Profissional e Integração em Mercado de Trabalho, assim se ficando com uma ideia mais ampla e alargada daquilo que está a ser feito nos três concelhos de Lafões e ainda em Tondela e Castro Daire. Num dos documentos orientadores desta Associação pode ler-se, no que reporta à Intervenção Precoce: “… A ASSOL participa na Equipa Local de Intervenção dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul e Tondela, as quais são constituídas por uma educadora de infância, um enfermeiro e/ou médico e um técnico de serviço social…” Quanto ao Projecto Integrado de inclusão escolar, tendo como base esse mesmo documento, “… A participação da ASSOL no apoio à integração social e escolar de crianças ou jovens é definida no artigo 1º da Portaria nº 1102/97 como um conjunto de «actividades de apoio a escolas do ensino regular, em parceria com as esquipas de coordenação dos apoios educativos»… “ A partir desta norma, criou-se o Projecto Integrado de Lafões, que se estende, como vimos, a Tondela e a Castro Daire. Da área de influência da ASSOL, estão abrangidos agrupamentos desses concelhos, através de protocolos, atrás referenciados, num processo que, aliás, já estava no terreno desde 1991 e tem mantido sempre um ritmo crescente, a ponto de não haver um único aluno, que se saiba, sem respostas adequadas. Melhor do que estas palavras, os números são deveras elucidativos acerca das acções desenvolvidas, extraindo do Relatório de Actividade de 2011 estes indicadores, por rubricas: - PROJECTO INTEGRADO - Terapia da Fala – 2010 – 97 alunos atendidos; 2011 – 99; Psicologia – 2010 – 150 casos; 2011 – 145; Transição para a vida adulta – 2010 – 45; 2011 – 37; Intervenções Sociais – 2010 – 16; 2011 - 15 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAÇÃO EM MERCADO DE TRABALHO – Inscrições recebidas: 2010 – 52; 2011 – 137; Novos candidatos admitidos: 2010 – 34; 2011 – 61; Programas individuais de formação realizada: 2010 – 69; 2011 – 99 Numa outra escala, em número de utentes apoiados, é notório o factor de progressão, ano a ano: - INTERVENÇÂO PRECOCE: 2008 – 20; 2009 – 20; 2010 – 30; 2011 – 40 - PROJECTO INTEGRADO: 2008 – 120; 2009 – 130; 2010 – 288 e 2011 – 296 - FORMAÇÂO PROFISSIONAL: 2008 – 50; 2009 – 50; 2010 – 55 e 2012 - 99 Numa escola para todos, estas componentes nunca podem ser descuradas. Não há uma verdadeira educação se houver alguém que, pelas suas limitações, não tenha acesso ao sistema geral. Deste modo, a ASSOL, com as operações no terreno prático e numa autêntica dimensão de solidariedade, é parceira de um valor incalculável. Uma sociedade será tanto mais justa quanto menos olhar para o lado, para alguém que tem algo que o diferencia, por absurdo que pareça: no dia em que aceitarmos todos os nossos irmãos como iguais e nem dermos pelas suas diferenças, o caminho da vitória humana estará muito mais aplainado. Essa é a visão da ASSOL e um de seus objectivos principais e, no campo da educação, é assim que se comporta e actua. Parabéns!... Carlos Rodrigues

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