terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Acordar estremunhado

Acabado de entrar no Inverno, o frio gelado veio de dois lados, logo ao levantar, estremunhado, meio zonzo: da estação do ano em si, que até tem andado avariada aqui pela minha Serra do Ladário, no concelho de Oliveira de Frades, com calor a mais e chuva a menos para Dezembro, e chegou sobretudo do choque ainda não bem digerido de ter mais uma conta a pagar, aquela que o BANIF, ao tombar, fez chegar a nossas casas, enquanto contribuintes assíduos e chateados, revoltados, tramados dos pés à cabeça, que não param de custear de seu bolso asneiras e bagunçadas feitas por outros, uns poucos, os da banca falida para povo pagar depois de alguém ter ficado com a parte de leão das verbas realizadas ao longo dos tempos. Isto é demais. 14 mil milhões de euros, ou coisa que o valha, em poucos anos, é desaforo a mais imposto aos portugueses, a cada um de nós. Bem falaram ontem os meus Amigos, no programa Trilogia das Ideias, da VFM - Rádio Vouzela, que está no ar desde 2009, quando disseram que isto tem de parar: basta de dar corda aos relógios que outros usam em seu favor com o nosso dinheiro. Uma vida assim é o cabo dos trabalhos. Depois, regateiam-se uns curtos euros dados a quem ganha o salário mínimo nacional. Natal assim não é Natal. Nem para lá caminha...

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