terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quase no fim do ano

Hoje dei comigo a pensar que, se me descuido, ainda tropeço na velocidade do tempo com que se está a esgotar este ano de 2015. Falta pouco para ele arrumar, de vez, as botas. Deixa saudades? Nem por isso. A nível nacional, apanhámos com mais um banco pelas costas abaixo com mais efeitos negativos que um calhau que rebole pela minha Serra do Ladário de lá de cima do Pico das Cruzes até ao fundo da encosta. Foi-se embora um Governo, veio outro. Deste pouco se sabe o que irá fazer. Do outro, soube-se: conseguimos sacudir a canga da Troika, mas com custos elevadíssimos para todos nós. Por isso, não teve a maioria de que precisava para continuar no seu posto. É a vida. Dentro de dias, já no novo ano, teremos eleições presidenciais. Agora, é esperar para ver. Na esfera internacional, o terror impôs a sua lei. Anda isto tudo baralhado sem se saber em que pontas pegar, porque, por cada retaliação levada a cabo, outras pontas nos aparecem. A raiz do problema é funda e é a ela que temos de chegar. Como? Não sei. Até o tempo, aqui por Oliveira de Frades, anda às avessas, com sol a mais e frio a menos, com seca continuada e falta de muita chuva, apesar de 195 países terem chegado a acordo para alterar, a muito longo prazo, a magna questão das alterações climáticas. A tão grande distância, temo que não chegaremos a bom porto a tempo de evitar mais tragédias como o tsunami de há cerca de dez anos e outros fenómenos extremos que tais... Puf! Assim não são animadores os dias que aí vêm...

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