quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Folclore em Lafões

Lafões16ago18 C/NV O nosso folclore está na mó de cima Desde 1974 até aos nossos dias, os grupos folclóricos despontaram, em força, na região de Lafões e todos a quererem encontrar um lugar ao sol. Felizmente que, muitos, para não dizermos todos, o têm conseguido. Antes dessa época, pouco mais havia que o Rancho de Vermilhas, que ia conquistando louros por aqui e pela capital. Outrora, com breves passagens, Oliveira de Frades e Vouzela também tinham apresentado as suas danças e cânticos. Curiosamente, algumas dessas iniciativas surgiam um pouco como resultado dos Cortejos de Oferendas que então se faziam ou a favor das Misericórdias, ou dos Bombeiros, em altos momentos de festa, etnografia e solidariedade. De um momento para o outro, num tempo em que as diversas manifestações da vontade popular mais e melhor se fizeram ouvir, começaram a aparecer, mais a sério e de uma forma estruturada e organizada, numa listagem sem preocupções de antiguidade ou qualquer outro tipo de ordenamento, o Rancho Folclórico (RF) de Vilar, S. Miguel do Mato, o primeiro do concelho de Vouzela a ser federado, o RF da ACRENE – Nespereira, Pinheiros de Lafões, o RF de S. João da Serra, o RF de Serrazes, o RF as Lavradeiras de Negrelos, As Capuchinhas de S. Silvestre, Vasconha, o Grupo de Danças e Cantares da Serra da Gravia, Valadares, o RF de Pinho, o RF de Campia, mais tarde, Recordações de Campia, o RF de Fornelo do Monte, o RF da Tileira, Santa Cruz da Trapa, o Rancho Infantil da Casa do Povo de Manhouce e o grupo sénior da mesma Instituição, o RF e Vozes da Aldeia da Associação Académica de Santa Cruz. Muito provavelmente, há outros ranchos a deverem constar destas referências, mas as falhas, se as houver, poderemos falar delas em próxima e merecida oportunidade. Quanto aos nossos agrupamentos folclóricos, a sua qualidade é sobejamente reconhecida dentro de fronteiras e, nalguns casos, mesmo fora delas, com actuações diversas no estrangeiro, sobretudo junto das nossas Comunidades portuguesas. A sua presença nas muitas festas que por aqui se realizam testemunham isto mesmo. Com vida e alma próprias, têm sabido atrair gente nova e esse é um sinal de que o seu futuro, em princípio, não está em perigo. A bem da nossa cultura, que prossigam o seu percurso de sucesso porque todos ficamos a ganhar com isso e quem dança e canta seus males espanta. No panorama cultural, hoje deixamos de fora, os grupos de cantares e outros, que são também uma expressão viva da arte musical em Lafões, mas que, até para melhor distinguirmos os respectivos campos, convém que lhes dediquemos um trabalho à parte. Assim faremos, proximamente. Carlos Rodrigues, Notícias de Vouzela, Ago18

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