sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sol de S.Martinho na educação

Se a tradição ainda se mantém, a de S.Martinho, com o Verão a tremer, parece estar a chegar à educação. Agitada nos últimos tempos, a ferver em muitos momentos e a escaldar na actualidade, esta área social, de importância vital para o nosso futuro, tende, se as previsões não falharem, para uma certa normalidade. Por enquanto, é em cima de arame que se vive, razão que nos leva a desconfiar de tudo e de todos, que a Ministra é mais teimosa que uma barra de aço e os agentes educativos, escaldados, de água fria têm medo.
Com o ainda latente braço de ferro entre o poder e os sindicatos, nada é seguro. Mas manda a verdade e exige o bom senso que se páre para pensar, se atirem culpas para o caixote do lixo, se volte a (re)adquirir a confiança e se parta para o entusiasmo que este campo tanto deve suscitar. A ganhar com toda essa nova postura ficarão, de certeza, os alunos. Eles, mais do que toda a outra gente, são quem mais merece o sossego e a entrega total ao acto de educar, que não se compadece com a trapalhada burocrática que aos professores estava a ser reclamada.
Se está na hora de muita outra coisa, não se pode perder mais tempo com uma "guerra" que está a deixar no atoleiro dos destroços um negro e duro espólio, que muito dificilmente se virá a reconverter naquilo que mais se precisa: paz e serenidade, frescura e uma nova acção. Mas ainda é tempo de recuperar caminho e de buscar as melhores soluções.
Nisto, como em tudo, nada está perdido, que o natal é sempre quando o homem quiser. Então se se falar de amizade e de amor, de que a educação tanto espera, muito mais esta regra se aplica.
Trabalhe-se nesse sentido, que o mundo e Portugal muito agradecem.

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