quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Caso do dia

A Biblioteca Nacional, Lisboa, Portugal, é um lugar onde se está bem por todos os lados: os livros são uma companhia ideal, os funcionários atendem com saber e simpatia, o espaço é agradável e até a temperatura faz aparecer o verão no inverno e a primavera no calor estival.
Com ciência e conhecimento por toda a parte, hoje sensibilizou-nos, de uma maneira vincada, o Álvaro, que desempenha o seu serviço na reprografia. Deficiente, o que se nota, mas não se sente, abeira-se do balcão, fala pouco e transmite muito, caminhando, de imediato, para os livros a fotocopiar e para as máquinas a agilizar.
Feito o trabalho, traz a tabela, as quantidades e o preço bate certo, rigoroso mesmo.
Recebida a maquia a preceito, continua a sua missão, que outro "cliente" está na calha.
Exemplo de integração, mostra-se ali que todos os homens são iguais, de verdade.
Estrutura pública, esta BN deu-nos, pela prática, mais uma excelente lição, a vir da laboração, que assim se junta ao contributo dos livros, esse tesouro ímpar.
Vale a pena a vida, quando se procede desta forma. Parabéns!

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