terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mirtilo à mesa

Na busca de encontrar experiências novas, eis que, aqui a dois passos de minha casa, a tocar no meu concelho, Oliveira de Frades, damos de caras com um produto agrícola novo: o mirtilo, que é já imagem de marca do município de Sever do Vouga.

Combinando condições naturais com determinação, conhecimento, arrojo e capacidade de risco, a gente do campo entendeu dar esse salto, elegendo este novo fruto como um baluarte económico e uma agradável fonte de receita individual e até colectiva.

Se, nos anos sessenta do milénio anterior, Oliveira de Frades soube agarrar a avicultura, mais ou menos nascida em Tondela, e dela fazer a alavanca do seu desenvolvimento - hoje, aliás, mais apoiado na indústria -e criar condições para estabelecer uma espécie de cluster, em Sever do Vouga esse caminho passou pelo mirtilo.

Nestes cem anos de República, estas iniciativas também podem e devem ser enfatizadas e dadas a conhecer.

Neste final de tarde, depois de ter saboreado uma agradável dose de compota de mirtilo, logo pensei dedicar-lhe este espaço. Sendo uma distinção merecida, nada custa escrever estas linhas em sua honra.

Mas tudo isto foi dito sem esquecer aquilo que ajudou a fazer a minha Oliveira do futuro, que aí está cada vez mais forte e actual, curiosamente mercê, entre outros activos agentes, da força empreendedora da Martifer, filha dilecta de gente de Sever, a terra dos mirtilos, aqui assim retratada.

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