Está quase a passar um semana depois das eleições Presidenciais. Aqui, esta boca ainda se não abriu. Podem perguntar: esqueceu-se este bloguer de dar umas bicadas, ou coisa que o valha, nesta magna questão? Nunca. Só que se entendeu que tudo o que se viesse a dizer era chover no molhado.
Ganhou quem prevíamos e este voto lá caiu.
Que gostei desta vitória, disso não tenho dúvidas. Que bati palmas ao discurso da vitória, o oficial, não. Sinceramente, não me revi naquele estilo, mas compreendo a revolta de quem o proferiu.
Que fiquei preocupado com a abstenção, com os votos brancos, nulos e aqueles que caíram nos candidatos da contestação, sem saber ler nem escrever, fiquei, de certeza.
Que tive pena de um candidato que só soube subtrair e nada somar, tive.
Que pensei que quem veio do Minho poderia ter outra votação, pensei. Mas a sua folha de serviço, em campanha, foi um desastre, foi.
Que vi um mensageiro de velhos mundos sair-se razoavelmente bem, vi.
Que vi que há que mudar, vi.
Que temo que nada será alterado, temo.
Que não sei o que fazer, eis outra verdade.
Que Portugal precisa de outra pedalada, não duvido.
Que os homens, C e S, têm de se entender, têm.
Que foi bom tudo ficar resolvido de uma vez só, foi.
Que agora o destino ainda é uma incógnita, é.
Que toda a gente anda de aperto no coração, anda.
Que adorei saber que Coimbra vai ter um novo Hospital Pediátrico, adorei.
Que este é mais um passo no sentido de continuar o milagre de diminuir a mortalidade infantil, eis uma outra grande verdade deste meu Portugal, onde nem tudo é mau...
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