quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Guterres nos caminhos da ONU e um imposto, por cá, que não cheira bem

Esta semana começou em cheio com o Juramento da CARTA DA ONU pelo nosso António Guterres, num estrondoso momento histórico para Portugal e para o mundo. Prometendo mudança, mostrou ser a pessoa certa para aquele honroso, mas espinhoso lugar. Numa espécie de programa de acção, falou na forma de se lançar mão de novas políticas na abordagem dos problemas que tanto afectam a nossa humanidade, sobretudo em locais de conflito, nas manchas de pobreza e miséria, nas constantes discriminações de toda a ordem, nas intolerâncias, na dura marcha dos refugiados, sem esquecer a atenção a dar à minimização das alterações climáticas. Assim tenha meios para actuar, que ideias e vontade, saber e coragem lhes não faltam. BOA SORTE. Entretanto, por cá, isto continua e descambar: agora, aparece uma voz a propor um novo imposto para pagar a dívida, em cima de uma carga enorme que já suportamos há tempo demais. Creio que Rui Rio, um reputado economista, se enganou, ou tropeçou nas suas próprias ideias. Ou então não as explicou bem: isto é, se conseguir fazer secar outros impostos, talvez esta sugestão não seja descabida de todo. Mas é preciso, então, cortar noutros lados, a fundo, para que a malta fique a ganhar alguma coisa. Se é para a balança não mexer, que fique muito quietinho, ou mesmo calado...

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