quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades, em obras, com um historial de 30 anos...

Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades pensada desde 1987 Aproveitando as obras de restauro de velho edifício dos Paços do Concelho, onde funcionavam, em regime de partilha dos espaços, ainda o Tribunal, a Conservatória do Registo Civil, o Cartório Notarial, as Finanças e outros serviços públicos, no ano de 1987, até para obter os fundos necessários, decidiu a Autarquia de então avançar para a construção de uma Biblioteca Municipal, que veio a ser inaugurada em finais do ano de 1994. Instalada nos dois pisos inferiores do edifício em causa, logo se apresentou com um bom ar de modernidade, quer na oferta de livros, quer nas respostas culturais e sociais que incluiu no seu projecto, sendo de destacar uma espécie de auditório infantil, entre outras valências, que fazia a alegria das crianças e dos adultos que o frequentavam. Como qualquer obra nunca está acabada de todo, anos depois, em 2002, acabam por ser introduzidos mais contratos-programa em reforço de tudo quanto até então havia sido conseguido. Quando, neste momento, se procede à edificação de uma nova casa para estas funções, que se mostra bem moderna e arrojada nas suas linhas e propostas de acção, estes dados servem apenas para os fazer constar da história viva deste mesmo concelho. Nesse ano de 2002, através do Contrato nº 1717, de 28 de Março, pretendeu-se, por um lado, reforçar a obra feita e, por outro, dar continuidade à cooperação técnica e financeira entre as duas partes, o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e a Câmara Municipal de Oliveira de Frades. Neste novo se documento se faz alusão ao contrato-programa assinado em 17 de Dezembro de 1987 e às adendas de 10 de Outubro de 1991 e 16 de Dezembro de 1994, que agora saem reforçados com as alterações introduzidas, como estamos a ver, em 2002. Visava-se, com essa nova visão, passar a dotar a BM das condições necessárias ao conceito de “Biblioteca para todos”, seguindo as linhas definidas pela própria UNESCO, defendendo-se a prioridade a dar à inovação constante, à formação dos recursos humanos, à qualidade e pertinência dos livros a colocar ao serviço de todos os públicos, diversificando-os por diversas áreas e sensibilidades. Uma outra exigência tinha a ver com a integração desta BM na rede informática das bibliotecas públicas, com partilha de informações relevantes. Com um detalhada e minuciosa descrição das rubricas a abranger neste contrato-programa, os montantes, em termos de financiamento, foram repartidos em partes iguais, 50% para cada entidade, escusando-se o IPLB a custear o IVA, com as respectivas verbas a inscrever em PIDDAC, capítulo 50 do Orçamento de Estado. Agora, perspectiva-se nova vida para a Biblioteca Municipal, cujos trabalhos têm passado por algumas aborrecidas complicações. Esperando que tudo isso se resolva, aqui deixámos estas informações como forma de enriquecimento e conhecimento pessoal de todos nós. Carlos Rodrigues, in “ Notícias de Vouzela”, Julho de 2015, mas ainda com bastante actualidade pelo facto de as obras ainda estarem a decorrer

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