quinta-feira, 21 de junho de 2018
Uma deputada e presidente da JSD com origens em Lafões...
MARGARIDA BALSEIRO LOPES
Uma voz na Parlamento com marca lafonense
A Presidente da JSD sem papas na língua
Margarida Balseiro Lopes, a nova Presidente da Juventude Social Democrata (JSD) e Deputada do PSD pelo seu círculo eleitoral desde 2015 , transporta na sua carga genética uma forte e total componente da nossa região de Lafões, apesar de ser natural da Marinha Grande, Leiria, e de aí se ter afirmado no mundo da juventude e da política. Sendo seu Pai natural de Sejães e sua Mãe do Covelo, Valadares, as águas do Vouga são a corrente que lhe deu o ser.
Criada num meio onde o campo do debate das ideias tem um palco privilegiado, a que acresce o facto de, pelo lado paterno, se respirar em sua casa um ambiente de jornalismo regional, Margarida Balseiro Lopes fez desses trunfos a sua escada para a vida que tem vindo a seguir. Defensora das suas ideias, por elas se bate com denodo e perseverança. Sem pestanejar, tem avançado pelo trilho das suas convicções, mesmo em terra onde tal não parecia ser muito fácil. Nada disso lhe tem metido medo. Passo a passo, tem dito sempre presente quanto às causas em que se empenha.
Líder juvenil, entende que a sua voz não se pode ficar apenas pelos temas que a esse grupo etário dizem respeito. A seu jeito, quer mesmo marcar a agenda do seu partido e não teme, se for o caso (e tal já chegou a acontecer), remar contra a maré.
Em termos de uma entrevista rápida, que logo colheu a sua boa vontade em connosco colaborar, assim se expressou ao “Notícias de Lafões”:
- O que representa para si ter-se "metido" nestas andanças de dirigir a JSD? Como é que chegou à conclusão de liderar um grupo partidário de jovens, sendo, ao mesmo tempo Deputada, e com que objectivos?
Sempre falámos muito sobre política em casa. Envolvi-me na associação de estudantes da escola secundária e foi aumentando o meu gosto pela atividade política. A oportunidade de liderar um grupo de jovens permite-me falar de temas que realmente importam à juventude e promover propostas que melhorem a vida das pessoas.
- O que é ser jovem, mulher, militante partidária e representante do povo (gosto de ver os Deputados nestes prismas de ideias) em pleno século XXI?
Há ainda algum paternalismo mas que é ultrapassado pela forma como desempenhamos os nossos mandatos.
- Que desafios encontra em tão altas e nobres funções?
A necessidade de falar de temas que importam realmente às pessoas, a urgência de utilizar uma nova linguagem que seja compreendida por quem nos ouve e uma nova forma de estar na política.
- Tendo lido que vê a política no seu sentido nobre, valorizando as diferenças e os pontos de contacto e/ou convergências, sente que essa sua visão pode fazer caminho?
Para mim é esse o caminho. Para credibilizar a atividade política e para fazer com que as pessoas voltem a acreditar que a política tem mesmo a capacidade de mudar e melhorar a vida dos outros.
- Que objectivos tem como metas políticas da JSD e de si como pessoa?
Continuar a ser a mesma Margarida que sempre fui. Independentemente daquilo que fizer ou dos cargos que desempenhar.
- Como é que olha para a nossa política nacional?
Precisa de se reinventar. Os poucos maus exemplos acabam por prejudicar os muitos bons exemplos que existem.
- A terminar, como é que uma conterrânea nossa, com o Pai de Sejães e a Mãe do Covelo, vê o "Interior" e o seu futuro?
Com grande preocupação pela falta de respostas para os problemas que o interior atravessa. São necessárias medidas de discriminação positiva que permitam fixar quem nasce a ficar nas suas terras e a atrair mais pessoas e sobretudo jovens para aí viver.
Carlos Rodrigues, in “ Notícias de Lafões”, 21 Junho 2018
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