quinta-feira, 27 de julho de 2023

Dão, que é desta vez que o IP 3 vai mesmo passar a ter perfil de auto-estrada, ainda que num espaço temporal dilatado demais e em trabalhos muito faseados, deste modo: ano de 2024 – 19700000 euros; 2025 – 52 milhões; 2026 – 53700 milhões; 2027 – 4600, tendo em conta a informação colhida no Diário de Viseu (11 de Julho). Se esta é uma boa notícia, quando se diz que arranca já no próximo ano, não podemos esquecer o seu passado, desde a velha estrada nacional nº 2, em voltas e voltinhas de Viseu a Coimbra, com curvas sem fim e a passar por dentro de uma boa dose de localidades, como Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua, Luso e por aí fora, em viagens longas e duras de fazer, isto aí até às décadas de oitenta e noventa do século passado, altura em que vimos nascer o já citado IP 3. Nesta via, registamos, infelizmente, uma série de trágicos acidentes e muitos transtornos, devido a obras parcelares que se foram fazendo desde então até ao presente. Com início em Vila Verde da Raia e o seu “términus” na Figueira da Foz, tem esta via uma distância de 279 quilómetros, sendo que, de Viseu a Coimbra, se apresenta com um perfil de via rápida, em parte construída sobre o piso da EN 2 e muitos outros troços em traçado novo, com a sua conclusão a ser definida no ano de 1999 e com a designação de estrada europeia, E 801. Desde os anos setenta, pelo meio, construiu-se a Barragem da Aguieira, que veio também contribuir para outras e novas mudanças, com destaque para enormes pontes, algumas delas de tão curta duração que obrigaram ao lançamento de novas soluções lado a lado, em infraestruturas lançadas de raiz, tão perigosas eram as suas antecedentes, como bem se pode ver logo a seguir à área de serviço, no sentido Viseu-Coimbra, um pouco antes da ligação para a vila de Mortágua. Entretanto os trabalhos que se anunciam até 2027 contemplam os troços Souselas-Lagoa Azul; daqui para Santa Comba Dão e desta cidade para Viseu, sendo este o espaço que agora veio a aparecer em sede de concurso público. Com passagem pela zona de dois importantes rios, o Dão e o Mondego, era esta estrada uma contínua dor de cabeça para quem nela circulava e mesmo para quem nela projectava viajar, sendo objecto de sucessivas reclamações e de muitos e diversificados contactos ao mais alto nível, sobretudo entre as autarquias e o poder central. Salvo pequenos arranjos, a obra decisiva tardou a aparecer e os anúncios presentes ainda se mostram algo tímidos, como já dissemos. Entre Santa Comba Dão e Viseu, na sua passagem a auto-estrada, prevê-se investir uma verba a rondar os 133 milhões de euros, com base na portaria do passado dia 10. Com as expectativas nem sempre em alta, tendo em conta uma série de exemplos que temos vindo a constatar, não podemos deixar de dizer que o ano de 2027 é apenas uma espécie de previsão que os atrasos já se adivinham e não é difícil vaticinar uma conclusão, para a generalidade dos troços, alguns tempos depois dessa data. Ao menos, sentimos algum conforto em saber que as cidades de Coimbra e Viseu vão, finalmente, ficar ligadas por uma via moderna e eficiente como há muito se desejava… Felizmente. Também para Lafões esta boa novidade tem todo o interesse deste mundo, porque o que é bom para Viseu também o é, de certeza, para todos nós… “ Os Vouguinhas” trepam a sério na escala musical Carlos Rodrigues O Grupo de Concertinas “ Os Vouguinhas”, com sede em S. Pedro do Sul, tem feito uma óptima figura no concurso musical da RTP, “ The Voice Geração”, tendo passado à final no passado dia 16, com o seu “ O pezinho” com que se apresentou na semi-final. Para trás e muito aplaudidas ficaram já outras das suas actuações, como “ Já não ouço o passarinho” e o “ Fadinho da Ti Benta”. Foi a qualidade dessas e doutras interpretações que foi conquistando a atenção do público e do júri até aqui se chegar. Este Grupo, que tem como mentora Simone de Oliveira, já havia mostrado todo o seu valor noutro programa, “A Praça da Alegria”, que aqui tem vindo a confirmar e a cimentar. A seus elementos, Miguel Ângelo Almeida, Lúcia Lopes, Ângela Ferreira, Gonçalo Duarte, Samuel Almeida e Gonçalo Malhada, desejamos toda a boa sorte do mundo, incluindo a conquista do troféu maior. Para que isso aconteça, as chamadas telefónicas são importantes e decisivas. Aqui fica o número: 761 102 005. Repita-se vezes sem conta… Carlos Rodrigues, in Notícias de Lafões, Julho 2023 avançar com obras há muito pr

Obras de vulto no IP 3 podem avançar no próximo ano Carlos Rodrigues Depois de longos anos de espera e de mil promessas por cumprir, agora vem dizer-nos o Ministro das Infraestruturas, com concurso público lançado no passado dia 17 para o troço que liga Viseu a Santa Comba Dão, que é desta vez que o IP 3 vai mesmo passar a ter perfil de auto-estrada, ainda que num espaço temporal dilatado demais e em trabalhos muito faseados, deste modo: ano de 2024 – 19700000 euros; 2025 – 52 milhões; 2026 – 53700 milhões; 2027 – 4600, tendo em conta a informação colhida no Diário de Viseu (11 de Julho). Se esta é uma boa notícia, quando se diz que arranca já no próximo ano, não podemos esquecer o seu passado, desde a velha estrada nacional nº 2, em voltas e voltinhas de Viseu a Coimbra, com curvas sem fim e a passar por dentro de uma boa dose de localidades, como Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua, Luso e por aí fora, em viagens longas e duras de fazer, isto aí até às décadas de oitenta e noventa do século passado, altura em que vimos nascer o já citado IP 3. Nesta via, registamos, infelizmente, uma série de trágicos acidentes e muitos transtornos, devido a obras parcelares que se foram fazendo desde então até ao presente. Com início em Vila Verde da Raia e o seu “términus” na Figueira da Foz, tem esta via uma distância de 279 quilómetros, sendo que, de Viseu a Coimbra, se apresenta com um perfil de via rápida, em parte construída sobre o piso da EN 2 e muitos outros troços em traçado novo, com a sua conclusão a ser definida no ano de 1999 e com a designação de estrada europeia, E 801. Desde os anos setenta, pelo meio, construiu-se a Barragem da Aguieira, que veio também contribuir para outras e novas mudanças, com destaque para enormes pontes, algumas delas de tão curta duração que obrigaram ao lançamento de novas soluções lado a lado, em infraestruturas lançadas de raiz, tão perigosas eram as suas antecedentes, como bem se pode ver logo a seguir à área de serviço, no sentido Viseu-Coimbra, um pouco antes da ligação para a vila de Mortágua. Entretanto os trabalhos que se anunciam até 2027 contemplam os troços Souselas-Lagoa Azul; daqui para Santa Comba Dão e desta cidade para Viseu, sendo este o espaço que agora veio a aparecer em sede de concurso público. Com passagem pela zona de dois importantes rios, o Dão e o Mondego, era esta estrada uma contínua dor de cabeça para quem nela circulava e mesmo para quem nela projectava viajar, sendo objecto de sucessivas reclamações e de muitos e diversificados contactos ao mais alto nível, sobretudo entre as autarquias e o poder central. Salvo pequenos arranjos, a obra decisiva tardou a aparecer e os anúncios presentes ainda se mostram algo tímidos, como já dissemos. Entre Santa Comba Dão e Viseu, na sua passagem a auto-estrada, prevê-se investir uma verba a rondar os 133 milhões de euros, com base na portaria do passado dia 10. Com as expectativas nem sempre em alta, tendo em conta uma série de exemplos que temos vindo a constatar, não podemos deixar de dizer que o ano de 2027 é apenas uma espécie de previsão que os atrasos já se adivinham e não é difícil vaticinar uma conclusão, para a generalidade dos troços, alguns tempos depois dessa data. Ao menos, sentimos algum conforto em saber que as cidades de Coimbra e Viseu vão, finalmente, ficar ligadas por uma via moderna e eficiente como há muito se desejava… Felizmente. Também para Lafões esta boa novidade tem todo o interesse deste mundo, porque o que é bom para Viseu também o é, de certeza, para todos nós… “ Os Vouguinhas” trepam a sério na escala musical Carlos Rodrigues O Grupo de Concertinas “ Os Vouguinhas”, com sede em S. Pedro do Sul, tem feito uma óptima figura no concurso musical da RTP, “ The Voice Geração”, tendo passado à final no passado dia 16, com o seu “ O pezinho” com que se apresentou na semi-final. Para trás e muito aplaudidas ficaram já outras das suas actuações, como “ Já não ouço o passarinho” e o “ Fadinho da Ti Benta”. Foi a qualidade dessas e doutras interpretações que foi conquistando a atenção do público e do júri até aqui se chegar. Este Grupo, que tem como mentora Simone de Oliveira, já havia mostrado todo o seu valor noutro programa, “A Praça da Alegria”, que aqui tem vindo a confirmar e a cimentar. A seus elementos, Miguel Ângelo Almeida, Lúcia Lopes, Ângela Ferreira, Gonçalo Duarte, Samuel Almeida e Gonçalo Malhada, desejamos toda a boa sorte do mundo, incluindo a conquista do troféu maior. Para que isso aconteça, as chamadas telefónicas são importantes e decisivas. Aqui fica o número: 761 102 005. Repita-se vezes sem conta… Carlos Rodrigues, in Notícias de Lafões, Julho 2023

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