Olho para a África mediterrânica, onde predomina o islão, e vejo tudo a ferver. Vi a Tunísia, passei para o Egipto, dei uma volta por outros países e em todos eles descortinei uma revolta/revolução que cheira a efeito de novas tecnologias e muita animação em partir para um mundo diferente.
Mas, ao assistir ao que agora acontece na Líbia, estou cada vez mais preocupado: ali há sangue a mais - e cada gota é sempre de lamentar - e uma vontade de se não sair do lugar, em termos de cúpula. Se assim foi naqueles dois estados, anteriormente citados, o seu fim apressou-se, praticamente. Ali, porém, o caso muda de figura, porque tudo está a descambar para o torto.
E já estamos a pagar o primeiro tributo a essa teimosia em deixar a presidência, que o petróleo não pára de subir.
Entretanto, o mais grave é que, na Líbia, há muita gente nossa em trabalho e muito interesse económico, que, aliás, serviu de alimento a relações políticas nada convenientes... E quando estão vidas em jogo, tudo é muito mais sério.
Que haja o bom senso de deixar seguir a revolução, em nome de um futuro que se deseja bem melhor.
Se aqui são os homens a causar tanto sofrimento, na Nova Zelândia foi a natureza que destruiu, por via de um sismo, bens e, pior que tudo, ceifou vidas, muitas, aliás.
Dói-nos assim a ira dos homens, choramos as consequências daquilo que vem não se sabe de onde, mas, de certeza, de algo que nunca o homem vai controlar.
Para um pouco de desanuviamento, aí estão as "Correntes d'Escrita", onde, a partir de uma frase, se parte em busca da descoberta em cada painel de debate e criatividade. Uma delas é esta: " Falta futuro a quem tem no presente as ambições/passadas" ( Armando Silva Carvalho ).
Fica registada esta máxima. E vale a pena pensar nela, mesmo em tempo de crise e turbulência.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Bem fora, mal dentro
Depois de alguns tempos de ausência, que lamento, aqui regresso com a intenção de expor, um pouco, as minhas ideias e sentimentos.
Começo por ir até ao Egipto, onde aconteceu algo de improvável há uns anos: uma revolução praticamente pacífica, que derrubou um regime ditatorial com cerca de três décadas de poder. Com uma juventude voluntariosa e um povo em luta numa Praça já histórica, saiu Mubarak e outro mundo está a desabrochar. Quero dizer que, hoje mesmo, não bato totalmente palmas, porque ainda não sei o que aí virá. Mas este facto e feito não deixa de merecer a minha consideração e o meu reconhecimento. Por aqui, até ao momento, tudo bem.
Entrando agora em nossa Casa, já o caso muda de figura: tudo vai mal, a ponto de o hino de revolta da Geração "Deolinda" ser o sucesso que é. Isto tem de nos pôr a pensar e agir.
Mas, de orelhas moucas, em vez de arrancar com novas práticas, pomo-nos a brincar às moções de censura, deixamos morrer gente da terceira idade, indefesa e abandonada, na maior das traições, que é esta de desprezarmos quem mais de nós necessita, assobiamos para o lado, vemos as finanças a irem de mal a pior, com juros altíssimos, descobrimos em cada dia mais uns cêntimos no custo dos combustíveis, numa escalada de pisadelas que nos amachucam de todo e não mexemos uma palha para acabar com tudo isto...
Como que deslumbrados, logo abrimos uma garrafa de champanhe quando as exportações cresceram a bom ritmo. Foi bom? Foi, sim senhor. Mas é pouco, muito pouco.
Se o poder de compra e o consumo interno andam pelas ruas da amargura, algo vai mal no nosso torrão natal.
Se é mais fácil despedir, também esse não será um bom sinal.
Se a UE está a tentar arranjar um meio de dar a volta a isto, começa de haver um maior sossego. Mas ainda vem longe o remédio eficaz.
Assim, um tanto bem fora de portas, muito mal por aqui dentro, eis o nosso mundo.
E isso é que custa!
Começo por ir até ao Egipto, onde aconteceu algo de improvável há uns anos: uma revolução praticamente pacífica, que derrubou um regime ditatorial com cerca de três décadas de poder. Com uma juventude voluntariosa e um povo em luta numa Praça já histórica, saiu Mubarak e outro mundo está a desabrochar. Quero dizer que, hoje mesmo, não bato totalmente palmas, porque ainda não sei o que aí virá. Mas este facto e feito não deixa de merecer a minha consideração e o meu reconhecimento. Por aqui, até ao momento, tudo bem.
Entrando agora em nossa Casa, já o caso muda de figura: tudo vai mal, a ponto de o hino de revolta da Geração "Deolinda" ser o sucesso que é. Isto tem de nos pôr a pensar e agir.
Mas, de orelhas moucas, em vez de arrancar com novas práticas, pomo-nos a brincar às moções de censura, deixamos morrer gente da terceira idade, indefesa e abandonada, na maior das traições, que é esta de desprezarmos quem mais de nós necessita, assobiamos para o lado, vemos as finanças a irem de mal a pior, com juros altíssimos, descobrimos em cada dia mais uns cêntimos no custo dos combustíveis, numa escalada de pisadelas que nos amachucam de todo e não mexemos uma palha para acabar com tudo isto...
Como que deslumbrados, logo abrimos uma garrafa de champanhe quando as exportações cresceram a bom ritmo. Foi bom? Foi, sim senhor. Mas é pouco, muito pouco.
Se o poder de compra e o consumo interno andam pelas ruas da amargura, algo vai mal no nosso torrão natal.
Se é mais fácil despedir, também esse não será um bom sinal.
Se a UE está a tentar arranjar um meio de dar a volta a isto, começa de haver um maior sossego. Mas ainda vem longe o remédio eficaz.
Assim, um tanto bem fora de portas, muito mal por aqui dentro, eis o nosso mundo.
E isso é que custa!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Esquecimento? Não. Um propósito assumido
Está quase a passar um semana depois das eleições Presidenciais. Aqui, esta boca ainda se não abriu. Podem perguntar: esqueceu-se este bloguer de dar umas bicadas, ou coisa que o valha, nesta magna questão? Nunca. Só que se entendeu que tudo o que se viesse a dizer era chover no molhado.
Ganhou quem prevíamos e este voto lá caiu.
Que gostei desta vitória, disso não tenho dúvidas. Que bati palmas ao discurso da vitória, o oficial, não. Sinceramente, não me revi naquele estilo, mas compreendo a revolta de quem o proferiu.
Que fiquei preocupado com a abstenção, com os votos brancos, nulos e aqueles que caíram nos candidatos da contestação, sem saber ler nem escrever, fiquei, de certeza.
Que tive pena de um candidato que só soube subtrair e nada somar, tive.
Que pensei que quem veio do Minho poderia ter outra votação, pensei. Mas a sua folha de serviço, em campanha, foi um desastre, foi.
Que vi um mensageiro de velhos mundos sair-se razoavelmente bem, vi.
Que vi que há que mudar, vi.
Que temo que nada será alterado, temo.
Que não sei o que fazer, eis outra verdade.
Que Portugal precisa de outra pedalada, não duvido.
Que os homens, C e S, têm de se entender, têm.
Que foi bom tudo ficar resolvido de uma vez só, foi.
Que agora o destino ainda é uma incógnita, é.
Que toda a gente anda de aperto no coração, anda.
Que adorei saber que Coimbra vai ter um novo Hospital Pediátrico, adorei.
Que este é mais um passo no sentido de continuar o milagre de diminuir a mortalidade infantil, eis uma outra grande verdade deste meu Portugal, onde nem tudo é mau...
Ganhou quem prevíamos e este voto lá caiu.
Que gostei desta vitória, disso não tenho dúvidas. Que bati palmas ao discurso da vitória, o oficial, não. Sinceramente, não me revi naquele estilo, mas compreendo a revolta de quem o proferiu.
Que fiquei preocupado com a abstenção, com os votos brancos, nulos e aqueles que caíram nos candidatos da contestação, sem saber ler nem escrever, fiquei, de certeza.
Que tive pena de um candidato que só soube subtrair e nada somar, tive.
Que pensei que quem veio do Minho poderia ter outra votação, pensei. Mas a sua folha de serviço, em campanha, foi um desastre, foi.
Que vi um mensageiro de velhos mundos sair-se razoavelmente bem, vi.
Que vi que há que mudar, vi.
Que temo que nada será alterado, temo.
Que não sei o que fazer, eis outra verdade.
Que Portugal precisa de outra pedalada, não duvido.
Que os homens, C e S, têm de se entender, têm.
Que foi bom tudo ficar resolvido de uma vez só, foi.
Que agora o destino ainda é uma incógnita, é.
Que toda a gente anda de aperto no coração, anda.
Que adorei saber que Coimbra vai ter um novo Hospital Pediátrico, adorei.
Que este é mais um passo no sentido de continuar o milagre de diminuir a mortalidade infantil, eis uma outra grande verdade deste meu Portugal, onde nem tudo é mau...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Uma palavra para os amigos do Luxemburgo
Por razões que a vida nos trouxe, fomos várias vezes ao Luxemburgo, sobretudo para desfrutar da excelência do C.A.S.A - Centro de Apoio Social e Associativo - e estar com todos aqueles que a esta Instituição se acolhem para se sentirem melhor, lá longe, ou para ali viverem cultura, desporto e convívio. À sua frente, temos um grande Amigo, José Ferreira Trindade ( com quem, aliás, estivemos há poucas horas ), que é o seu esteio principal e o agente associativo que todos elogiam.
Sabemos quanto a nossa Comunidade é reconhecida naquele Grão-Ducado. Sabemos o peso do seu contributo para fazer daquela terra o espaço europeu de maior rendimento. Sabemos quanto o Grão-Duque e o Governo apreciam a nossa gente.
Sabemos tudo isto e muito mais.
É, por isso, que muito nos doem as campanhas de xenofobia que ali acontecem de vez em quando.
De momento, vive-se um desses tristes momentos.
Então, é nossa obrigação e dever dizer a todos os portugueses, que tanto fazem pelo Luxemburgo, que tenham força, coragem e orgulho em si mesmos, elevando a sua auto-estima e seguindo em frente.
Uma pinga não faz o Inverno e é de Primavera que se trata, quando se fala dos nossos compatriotas. Toca a andar de cara levantada, que não há razões para outra atitude, temos a certeza, porque o sabemos plenamente.
Sabemos quanto a nossa Comunidade é reconhecida naquele Grão-Ducado. Sabemos o peso do seu contributo para fazer daquela terra o espaço europeu de maior rendimento. Sabemos quanto o Grão-Duque e o Governo apreciam a nossa gente.
Sabemos tudo isto e muito mais.
É, por isso, que muito nos doem as campanhas de xenofobia que ali acontecem de vez em quando.
De momento, vive-se um desses tristes momentos.
Então, é nossa obrigação e dever dizer a todos os portugueses, que tanto fazem pelo Luxemburgo, que tenham força, coragem e orgulho em si mesmos, elevando a sua auto-estima e seguindo em frente.
Uma pinga não faz o Inverno e é de Primavera que se trata, quando se fala dos nossos compatriotas. Toca a andar de cara levantada, que não há razões para outra atitude, temos a certeza, porque o sabemos plenamente.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ver fugir o sol na Vagueira
Olhar o sol a fugir de nós, escapando-se por entre as ondas do mar da Vagueira, que ora são brancas quase como a neve aos trambolhões, ora não passam de água agitada e a mexer, é um exercício de agarrar e não deixar perder: assistir a uma nesga de sol a sair, na linha do horizonte, das janelas que as núvens abrem, é algo que, entrando pelos olhos dentro, nos aquece a alma. Foi isso que me aconteceu neste final de tarde. Um espanto!
Mas um dia completo, nesta praia, tem ingredientes que não podem ser desconhecidos. Ei-los: caminhar, no Inverno, sobre o paredão, incrível e doridamente despido de visão turística; sentar-se nas esplanadas do Neptuno, arreliadoramente fechado demais, ou do Canto da Sereia; almoçar no KIKITO novo, que herdou do velho a boa cozinha e simpatia; ir, à tarde e/ou à noite, ao Perlimpimpim e saborear os calores de um chá quente, com algo a acompanhar, sem esquecer as muitas pitadas de cultura que por ali há e a arte de acolher bem, que ali se vê a rodos.
Com estas humildes dicas, vai um pouco de crítica: esta terra precisa de abanões, de muitas sacudidelas, de modo a, sem deixar de ser o que é, dar um outro salto - aliar este sossego e paz de espírito àquelas valências que mostram atenção e projectos com ar de futuro, que fidelizam os amigos de sempre e atraem quem vem de novo. É este arrojo que ali se não sente, digo eu.
Mas esta Vagueira bem merece que a ela se regresse sempre. Até para lhe dar esperança em dias ainda melhores. Venham eles!
Mas um dia completo, nesta praia, tem ingredientes que não podem ser desconhecidos. Ei-los: caminhar, no Inverno, sobre o paredão, incrível e doridamente despido de visão turística; sentar-se nas esplanadas do Neptuno, arreliadoramente fechado demais, ou do Canto da Sereia; almoçar no KIKITO novo, que herdou do velho a boa cozinha e simpatia; ir, à tarde e/ou à noite, ao Perlimpimpim e saborear os calores de um chá quente, com algo a acompanhar, sem esquecer as muitas pitadas de cultura que por ali há e a arte de acolher bem, que ali se vê a rodos.
Com estas humildes dicas, vai um pouco de crítica: esta terra precisa de abanões, de muitas sacudidelas, de modo a, sem deixar de ser o que é, dar um outro salto - aliar este sossego e paz de espírito àquelas valências que mostram atenção e projectos com ar de futuro, que fidelizam os amigos de sempre e atraem quem vem de novo. É este arrojo que ali se não sente, digo eu.
Mas esta Vagueira bem merece que a ela se regresse sempre. Até para lhe dar esperança em dias ainda melhores. Venham eles!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Parabéns, José Mourinho!
Isto de termos entre nós o melhor treinador do mundo, proclamado pela própria FIFA, é de se lhe tirar o chapéu. Sendo uma distinção conquistada no meio de dois outros grandes senhores, Guardiola e Del Bosque, sabe-nos ainda muito melhor. Os feitos de José Mourinho estão à vista de todos e este reconhecimento só vem confirmar o que de todos é sobejamente tido como uma verdade praticamente incontestável. Mas é sempre bom sentirmos que um dos nossos, um dos maiores de todos em projecção universal nesta altura, faz muito bem ao nosso deprimido ego.
Há decisões que vêm no momento certo e esta é uma delas. Quando Portugal se encontra acossado de todos os lados, a nível de especulação financeira, quando se fala mais em FMI, BPP e BPN, três entidades que queremos ver arredadas da cena nacional, quando a Campanha Presidencial é o que é ( uma lástima ), pois não passa de um deserto de ideias, aparecer Mourinho com esta mensagem de optimismo é um bálsamo que alivia dores, velhas chagas e anima a malta. Obrigado, pá, bem haja, Zé!
Se olharmos para o seu feitio, às vezes, somos levados a pensar que há ali vaidade a mais. Mas se virmos a fundo, essa é uma sua estratégia que dá frutos e quão saborosos eles são! Pena tenho eu que não seja ao serviço do meu Benfica, onde, aliás, já esteve e, por sinal, triste sina, o puseram a andar... Aquele momento do agradecimento, "urbi et orbe", com uma vincada marca no orgulho de ser português e se expressar nesta nossa querida língua, vale mais que mil esforços para nos tirar da cepa torta. Obrigado, pá, bem haja, Zé!
Depois de uma arca cheia de títulos, este vai ficar, por certo, pendurado no seu hall de entrada. Mas é de deixar um espaço para mais, que eles não faltarão à chamada.
Se me sinto bem com este Melhor Treinador do Mundo, sinto.
Se gostava que toda a gente tivesse vaidade em quem assim se afirma, gostava.
Se sei que, apesar de tudo, vamos continuar com um cutelo à mão de semear, à espera de eventuais papões, sei e disso não tenho dúvidas, em matéria de incertezas económicas, que não de desejos de que tal vinda venha a suceder.
Se o Zé é mesmo o maior, é...
Há decisões que vêm no momento certo e esta é uma delas. Quando Portugal se encontra acossado de todos os lados, a nível de especulação financeira, quando se fala mais em FMI, BPP e BPN, três entidades que queremos ver arredadas da cena nacional, quando a Campanha Presidencial é o que é ( uma lástima ), pois não passa de um deserto de ideias, aparecer Mourinho com esta mensagem de optimismo é um bálsamo que alivia dores, velhas chagas e anima a malta. Obrigado, pá, bem haja, Zé!
Se olharmos para o seu feitio, às vezes, somos levados a pensar que há ali vaidade a mais. Mas se virmos a fundo, essa é uma sua estratégia que dá frutos e quão saborosos eles são! Pena tenho eu que não seja ao serviço do meu Benfica, onde, aliás, já esteve e, por sinal, triste sina, o puseram a andar... Aquele momento do agradecimento, "urbi et orbe", com uma vincada marca no orgulho de ser português e se expressar nesta nossa querida língua, vale mais que mil esforços para nos tirar da cepa torta. Obrigado, pá, bem haja, Zé!
Depois de uma arca cheia de títulos, este vai ficar, por certo, pendurado no seu hall de entrada. Mas é de deixar um espaço para mais, que eles não faltarão à chamada.
Se me sinto bem com este Melhor Treinador do Mundo, sinto.
Se gostava que toda a gente tivesse vaidade em quem assim se afirma, gostava.
Se sei que, apesar de tudo, vamos continuar com um cutelo à mão de semear, à espera de eventuais papões, sei e disso não tenho dúvidas, em matéria de incertezas económicas, que não de desejos de que tal vinda venha a suceder.
Se o Zé é mesmo o maior, é...
sábado, 8 de janeiro de 2011
Uma visão sobre o mundo
Nestas andanças da vida, habituámo-nos a pensar que a cultura é costela de gente que não vive neste mundo, que circula um pouco pela estratosfera e, por isso, a sua divulgação tem sido confiada, quase por inteiro, nas terras de além-Lisboa, às autarquias e uma série de teimosas e dedicadas instituições. Mas, a nível de negócio, pouca gente se aventura em desbravar tais caminhos de gerar lucro e constituir um meio de vida.
Só que toda a verdade tem as suas excepções e uma delas encontrei-a na Vagueira, ali para os lados de Vagos, está bom de ver, onde o mar bate no paredão e se afirma na sua plenitude: fogoso quanto baste, às vezes, talvez, até demais, mas agradável e convidativo, a necessitar, a meu ver, de um outro aproveitamento em termos de cuidados oficiais nas zonas envolventes.
Foi aí, nessa terra, que entrei no Perlimpimpim e vi que ali havia mão de inciativa empresarial de sucesso, onde a cultura, essa parente pobre, tinha assentado arraiais. Com um misto de bar, de galeria de exposições, de alfobre de iniciativas culturais de muito interese e bom nível, fácil foi constituir-se em ponto de ida e paragem obrigatórias. Assim tem acontecido, desde há um ano, mais ou menos.
Pus-me a pensar e hoje mostro o meu desabafo: eis ali uma espécie de Vereação da Cultura, vestida de fato de empresa privada, que urge acarinhar e a melhor forma de o fazer é ir, ir e ficar, voltar a ir e não deixar de o fazer um dia e outro.
É que quem assim trabalha merece que o retorno não fique à porta, mas que se entre e se sente quem gosta de um "café" com ar de bica musical, um bolo com marca de quadro que se aprecia, ou de um chá com acepipes de retoques culturais, que são o selo e a marca daquela Casa.
Uma aposta de grande horizontes ali se pôs a marchar. E vai longe, tais são os sinais de êxito que se cheiram por todo o lado.
Com um Perlimpimpim assim, cada instante tem mais valor, sobretudo se não quisermos dar o tempo por perdido e isso ali não acontece. Pelo menos até ao momento...
Só que toda a verdade tem as suas excepções e uma delas encontrei-a na Vagueira, ali para os lados de Vagos, está bom de ver, onde o mar bate no paredão e se afirma na sua plenitude: fogoso quanto baste, às vezes, talvez, até demais, mas agradável e convidativo, a necessitar, a meu ver, de um outro aproveitamento em termos de cuidados oficiais nas zonas envolventes.
Foi aí, nessa terra, que entrei no Perlimpimpim e vi que ali havia mão de inciativa empresarial de sucesso, onde a cultura, essa parente pobre, tinha assentado arraiais. Com um misto de bar, de galeria de exposições, de alfobre de iniciativas culturais de muito interese e bom nível, fácil foi constituir-se em ponto de ida e paragem obrigatórias. Assim tem acontecido, desde há um ano, mais ou menos.
Pus-me a pensar e hoje mostro o meu desabafo: eis ali uma espécie de Vereação da Cultura, vestida de fato de empresa privada, que urge acarinhar e a melhor forma de o fazer é ir, ir e ficar, voltar a ir e não deixar de o fazer um dia e outro.
É que quem assim trabalha merece que o retorno não fique à porta, mas que se entre e se sente quem gosta de um "café" com ar de bica musical, um bolo com marca de quadro que se aprecia, ou de um chá com acepipes de retoques culturais, que são o selo e a marca daquela Casa.
Uma aposta de grande horizontes ali se pôs a marchar. E vai longe, tais são os sinais de êxito que se cheiram por todo o lado.
Com um Perlimpimpim assim, cada instante tem mais valor, sobretudo se não quisermos dar o tempo por perdido e isso ali não acontece. Pelo menos até ao momento...
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