quinta-feira, 2 de julho de 2009

Apoio ao combate à leucemia

Depois de uns tempos de paragem, este regresso acontece numa altura em que andam agitadas as águas políticas - que se amanhem! - e serenas as da solidariedade activa e altamente construtiva. Por um lado, por uma intensa e altuísta acção de Duarte Lima, a Associação Portuguesa contra a Leucemia teve hoje um dia muito especial - o seu.
Quanto são importantes estes movimentos, todos nós o sabemos. Mas poucos têm o arrojo e o discernimento para lhe dar corpo e os colocar em velocidade cruzeiro. Duarte Lima conseguiu esse feito e, agora, os doentes com esta terrível patologia podem respirar um pouco e ter uma acrescida esperança em conseguir a cura tão ansiosamente desejada. Honra lhe seja por isso!
Sem poder partilhar o movimento de tudo dar até à medula, por razões de idade, daqui nos associamos a tão generosa atitude que a televisão nacional tão bem divulgou.
Quando olhamos para estes gestos, vem-me sempre à memória a lembrança de meu irmão que, tratado com especial cuidado, durante cerca de uma década no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, de 1966 a 1975, não conseguiu vencer o flagelo de um cancro que o levou aos catorze anos, mas que nunca mais abandonou a sua família, tal a força que mostrou durante todo esse tempo... Para quem tudo lhe deu nessa prestigiada unidade de saúde de então, vai o meu profundo agradecimento, extensivo a minha família que, nessa cidade e por aqui, foi incansável, assim como todos os nossos amigos e vizinhos.
É por tudo isto que estas campanhas têm, para mim, um significado muito especial.
Quero, assim, enviar ao Duarte Lima e seus companheiros de caminhada um forte abraço e um comovido agradecimento.
Englobo neste sentimento todos aqueles que olham para o outro com esta atenção. Assim, ao Pedro Miguel Rocha que, amanhã, vai apresentar o seu " Juntos temos poder ", também não posso deixar de felicitar e desejar, em nome da AMI, os maiores êxitos e venturas, que bem merece ser assim distinguido, tão nobre foi este acto de escrever um livro para o ofertar a essa prestigiada instituição - a AMI.
É com estas acções que se faz um mundo novo. Nunca com aquelas que hoje aconteceram na Assembleia da República, uma vergonha das vergonhas que, às vezes, nos incomodam.
Mas, essas, que se esqueçam!
Agora, vivam os bons exemplos, estes que aqui apontei!

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