domingo, 28 de março de 2010

Mudança de hora

Na minha terra, tudo muda: as árvores verdejam, as andorinhas aparecem, o cuco começa de cantar e até o relógio diz que a hora é de mudança, que se deve rodar o relógio 360 graus, que se tem de dormir menos e olhar mais para o horizonte soalheiro, que, amanhã, o despertador toca mais "cedo". É uma chatice para muita gente, um embaraço para os dorminhocos, mas é um sinal de esperança para o mundo que quer progredir. Com mais sol a iluminar-nos, menos energia se gasta. É o ambiente, é o futuro que agradece.
Aqui, pelos lados de Oliveira de Frades, onde a UMJA encanta com seus acordes, estas são verdades que consolam. Mas sem a grande alteração que mais se anseia - a da radical entrada em vigor de um outro paradigma de governação - e que é justo esperar-se, a MUDANÇA ainda não tem a graça que deveria ter. O autor destas linhas, desde há meses, tem na mente um projecto e um timoneiro. Ele apareceu, legitimado pelo voto de quem o deveria escolher, fortemente consagrado pela expressiva maioria que o sufragou e, agora, num calendário que o tempo e só o tempo será capaz de pôr em prática, só resta aguardar pela força de seus argumentos.
Bons? Para mim, têm muito de agradável.
Último grito? Quem será capaz de o dar?
Esperança? Quanto baste, mas ainda algo tímida.
Se até o meu e o seu relógio mudou, qual a razão que impede a tomada de um outro caminho, de uma outra linha de rumo?
No horizonte de Portugal, exige-se um novo rumo: Passos Coelho pode(?) ser a solução.
Para mim e para já, até pelo voto que lhe dei, essa é a proposta.
Ideal? Não. Mas todo o óptimo não se dá com o bom...
Possível? Eu acredito...

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