sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Banda de Vouzela, 147 anos

Sociedade Musical Vouzelense mais uma vez de parabéns Fevereiro é mês de aniversário na grande casa que é a Sociedade Musical Vouzelense (SMV), que este ano assinalou 147 anos de existência, em duas vidas. Assim aconteceu no sábado, dia 8, durante todo o dia. De manhâ, as atenções viraram-se para as actividades religiosas, para a recordação de quem já partiu e para os actos solenes, em sessão na sede nova, a que se seguiu um agradável almoço e um saudável convívio. De tarde, as ruas e o Cine-Teatro João Ribeiro foram o palco escolhido para a Banda mostrar a sua arte e que é muita como se sabe. Com a chuva a dar tréguas, até o tempo deu o seu bom contributo, em cada um dos desfiles, a caminho da Igreja para a Missa Solene, e, posteriormente, para o Concerto. Ainda com a imagem, sempre brilhante da ida ao Palácio de Belém, a música que se foi ouvindo em cada ponto destas cerimónias trazia sempre essa boa carga de alta qualidade. Em emoção, a romagem ao Cemitério, para evocar quem ali se encontra, depois de ter feito parte desta enorme família, teve também um significado muito especial. No seu ar de felicidade, notava-se que o Presidente desta SMV, Luís Paiva, e seus pares eram a prova de que este 147º aniversário estava a correr bastante bem. Para o Presidente, dois momentos, na sessão solene, foram de altíssimo valor. Foram eles a apresentação da fotografia oficial, assinada pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o descerramento do brasão em pedra, uma oferta do saudoso Aurélio Cosme que seus filhos acabaram por apresentar a todos os presentes. Como sempre, o Concerto à tarde, em que se tocaram seis peças de muito nível e com uma boa maestria de Diogo Tavares (que inclusivamente deu à estampa a sua última composição “Acácio Silva”, para recordar os 60 anos de música deste executante, ali presente),encheu os corações e a alma de quem teve a sorte de tudo escutar. Entretanto, assegurou-se ali o futuro ao entrarem em cena mais nove novos músicos, frutos da parceria com a Jobra, como acentuaram Luís Paiva e o Presidente da Câmara, Rui Ladeira. Com mais de 50 executantes neste momento, a SMV precisa agora de uma farda nova e esse apelo ecoou por toda a sala. Assim como se ouviu a gratidão demonstrada aos anteriores Maestros Fernando Silva e Armando Neves e ao Compositor Amílcar Morais. Daqui a trés anos, assinalar-se-á século e meio de vida. É muito tempo e do bom. Carlos Rodrigues, parcialmente in “Notícias de Vouzela”, Fev2019

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