quinta-feira, 9 de abril de 2009

Eleições europeias

Nos bastidores das organizações partidárias, vai grande azáfama para colocar na rua os nomes que irão a sufrágio universal. Às pinguinhas, nuns casos, de chofre, noutros, essa gente começa de dar a cara e até já se vêem algumas das frases-chave e digamos que, num dos exemplos que descobrimos, não abunda a originalidade, nem as ideias são grande coisa... Melhor: não passam de uma manifesta evidência, que todos nós trazemos desde o berço.
Isto do " Nós, europeus ", que o PS atirou para os cartazes, sendo " meio fixe ", não acrescenta um pingo de reflexão sobre os desafios de uma nova Europa e de um novo mundo, que têm de ser reerguidos a partir dos destroços da crise que tudo abalou.
Naquela mensagem só nos é repetido que, para fazer recordar o nosso BI, somos habitantes de um continente, que é nosso por natureza. Mas, em política, temos de saber ir mais longe do que e óbvio: transmitir objectivos, inspirar novos contributos, atrair votantes - que a abstenção adivinha-se disparatada, por razões que devem ser combatidas -, dinamizar novas práticas, oferecer outra filosofia, outra economia, outra e mais activa cidadania, dizer qualquer coisa de valor e "aquilo" não mostra nada disso.
Como estamos na fase de arranque, esperam-se mais arrojo e mais ideias. Se ficarmos por "ali", então não se admirem que a opção seja ficar em casa, o que se revela altamente prejudicial numa Europa que precisa que lhe "berrem" aos ouvidos, gritando: VAMOS FAZER ALGO DE NOVO, que o que temos já passou a sua validade.
Mas saibamos aproveitar quem mostrou saber disso e o Dr. Durão Barroso é uma dessas pessoas, assim como a Dra. Ana Gomes e tantos outros dos valores que, nos diversos órgãos, se vão notabilizando.

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