quarta-feira, 29 de abril de 2009

Novas tecnologias nas campanhas

Este é um bom sinal: o aproveitamento das novas formas de comunicação, para informar, atrair e , por mau ricochete, " moldar " os cidadãos tem a grande virtude de mostrar que se está atento a este recente fenómeno, que o Presidente Obama sabiamente explorou até ao tutano. Em Portugal, a moda está a chegar e parece pegar. Bem-vinda seja ela!
Com tais ferramentas, espera-se que, concomitantemente, haja mais cuidado no conteúdo que se veicula ou se pretende que entre nas camadas populacionais. Não basta ser-se moderno na forma, sendo necessário e urgente que os políticos se consciencializem que têm de cuidar melhor das suas missões e funções, enriquecendo o conteúdo.
Abrir o telefone ao comum dos mortais, dar-lhe todos os programas sociais, que a Internet faculta, pôr-se a jeito para ouvir são bons caminhos. Mas são pouco, ou mesmo nada, se as mensagens recebidas caírem em saco roto, se as ideias postas à disposição dos seus destinatários não valerem dez réis de mel coado, se isto não passar de um vulgar "mostrar serviço", se se ficar pela aparência de que se está a par do que é "fixe", isto é, se o testo não der com a panela.
Como somos gente de bem, não desconfiamos das intenções, por exemplo, para citar os casos mais recentes, do PSD e do PS, mas ficamos sempre com um pé atrás, porque, com frequência, quer dar-se mais do que aquilo que se possui, até para não perder o dito comboio das novas tecnologias... E isso pode deitar tudo a perder e fazer sair o tiro pela culatra.
Com o coração aberto, aguardemos e participemos todos nesta grande obra que é construir um mundo melhor.

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