domingo, 7 de novembro de 2010

ASSOL no mundo das boas práticas

Tive o prazer e a honra de me ter deslocado à Holanda, a fim de participar numa Conferência Internacional sobre pessoas com deficiência: a Gentle Teaching, um forum de excelência em termos de ver todas as pessoas, todas, como elas são - PESSOAS.

No meio de mais de uma dezena de representações de três continentes, Ásia, América do Norte e do Sul e Europa, esta Instituição de Oliveira de Frades, que tem pólos ainda em Vouzela, S. Pedro do Sul, Castro Daire e Tondela, mostrou o seu grande portefólio de realizações, que são apreciados e louvados nos quatro cantos do mundo.

Os meus olhos viram a forma como a ASSOL é acarinhada. Os meus ouvidos escutaram palavras de um enorme apreço. O meu coração - e é de pedagogia baseada nesta parte do nosso corpo que se trata, quando se fala de Gentle Teaching - palpitou de contentamento nos muitos momentos em que se notava um ambiente de satisfação em redor da comitiva que ali se deslocou.

Se muito há a dizer sobre esta viagem de aprendizagem e oferta de ideias sobre obra feita, o que ficará para as próximas ocasiões, numa primeira impressão, temos de confessar que, tal como afirmou o Professor MacGee, grande mentor e obreiro desta iniciativa, a ASSOL soube, a seu tempo, agarrar esta mensagem de inclusão e pô-la em cima de suas mesas de trabalho, aplicando-a com garra para levar todos os seus apoiados a sentirem-se felizes e gente da nossa gente, GENTE, apenas GENTE.

Se parti com vontade de vasculhar muito do que se deve fazer em matéria de boas práticas, afinal, por aquilo que a ASSOL constrói em cada dia, cheguei à conclusão que, estando muito longe de atingir a perfeição, esta Instituição já mostrou que segue um bom caminho e é por isso que tem praticamente aprovado um projecto de Certificação europeu, pioneiro nessa área, galardão que, a não acontecer nada de muito estranho, virá a receber dentro de dias.
Com pouco mais de vinte anos, tudo isto é fruto de um todo que tem essa juventude e essa bonita idade. A quem ali está, agora, cabe essa felicidade, mas os alicerces vêm de há muitos anos atrás.
Na Holanda, sentimo-nos bem.
Há muito para contar, mas não é hoje que tal acontecerá.
Aguardemos.

Sem comentários: